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PIB-DF cresce em 2014, mas subida foi menor do que no ano anterior

Número da capital foi maior que a média nacional. Agropecuária foi o setor que mais subiu, com aumento de 42,5% comparado a 2013

postado em 28/11/2016 12:35
O Produto Interno Bruto do Distrito Federal (PIB-DF) cresceu 2,0% em 2014 comparado ao ano anterior, com R$ 197,432 bilhões. Número que colocou o DF como a 8; maior economia do país, crescendo mais que a média nacional, que registrou aumento de 0,5%. Porém, os dados mostraram um crescimento inferior ao registrado em 2013, quando o quadro apresentou adição de 3,7%.


Os dados integram o Sistema de Contas Regionais do Brasil e foram apresentados hoje (28/11), na sede da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), simultaneamente à divulgação do PIB nacional, realizado no Rio de Janeiro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Assim como nos anos anteriores, o PIB per capita do DF se manteve como o mais alto do país, atingindo R$ 69.217. O número da capital é 2,4 vezes o do Brasil (R$ 28.500); 1,6 vezes o de São Paulo (R$ 42.198), que é o segundo maior do país, e 6,2 vezes o do Maranhão (R$ 11.216), o menor. O PIB per capita é calculado dividindo o faturamento anual pelo número da população.

Agropecuária e serviços particulares se destacam


Entre os setores que compõem o PIB do DF, o de Serviços, cresceu 2,4% e a Indústria caiu 6,8%. O maior destaque foi para o setor agropecuário, que apresentou incremento de 42,5%. Porém, a Chefe do Núcleo de Contas Regionais, Sandra Silva, diz que esse aumento não impacta muito nos dados do DF. ;O clima favorável em 2014 ajudou o número a crescer, mas devido a nossa extensão territorial ser pequena, o setor de agropecuária corresponde apenas 0,4% da composição do número;, relata.

O setor de Serviços corresponde 92,9% do PIB-DF, onde desses, 43,1% vem da administração pública. O que explica a estabilidade dos dados na capital. A atividade em destaque dentro do setor foi a de Educação e saúdes mercantis, que cresceram 10,2%, número que mostra que em 2014, o brasiliense gastou mais com colégios e faculdades particulares, e com convênios médicos.

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