O fim do ano se aproxima e, com ele, várias datas comemorativas. Como de costume, famílias e amigos se reúnem à mesa para celebrar os momentos especiais com quitutes e pratos típicos do Natal. Apesar de simples, organizar a ceia merece atenção: o consumidor deve se preparar com antecedência e estar atento a algumas dicas para evitar surpresas durante as encomendas ou as compras de alimentos.
[SAIBAMAIS]
A coordenadora institucional da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste), Maria Inês Dolci, lembra que é possível, ao mesmo tempo, economizar e oferecer alimentos saborosos e saudáveis. ;É importante fazer uma pesquisa e decidir um pouco antes com o que gastar e quantas pessoas participarão do jantar. O planejamento é essencial;, ressalta. Não existe regra a ser seguida pelos estabelecimentos durante as encomendas, mas a coordenadora alerta que o cliente verifique os prazos de entrega e as condições de pagamento. ;Quem encomenda deve dar um sinal, mas nunca pagar por inteiro antes de receber o produto. Para compras parceladas, é importante lembrar que, além do Natal, existem as comemorações de ano-novo, e os gastos se repetem;, afirma.
Os servidores públicos Marcelo Ferreira, 36 anos e Vânia Mazocato, 33, pais de dois filhos, programam-se para a ceia natalina há três anos. Para o casal, a praticidade é o principal motivo da escolha. Ela conta que encomenda os alimentos em locais tradicionais de Brasília, nos quais pode ter a certeza e a confiança de que não ocorrerão problemas. Segundo ela, os comerciantes costumam pedir um sinal de 50%. ;Fazemos o pagamento com o cartão de crédito e preferimos assim. Temos a garantia de um serviço sem que a gente precise se desgastar cozinhando para muitas pessoas;, conta Vânia.
Para o diretor do Instituto Brasileiro de Política e Direito do Consumidor (Brasilcon), Marlus Riani, uma boa forma de precaução é exigir do fornecedor um documento que comprove os pedidos feitos, discriminando preços e condições de pagamento. Outra dica é solicitar que os produtos perecíveis sejam entregues com a data de validade mais extensa possível, para que não haja perdas. Quem costuma seguir essas recomendações é a servidora pública Tereza Orlandi, 50. Ela encomenda a ceia de Natal há cinco anos e nunca passou aperto. ;Pesquiso preços e exijo algo que comprove os pedidos que fiz;, garante. Para Tereza, o Natal é um evento importante, e os pratos precisam ser mais elaborados. ;Para economizar, escolho o que vou encomendar e reservo um tempo para fazer outras coisas por conta própria;, valoriza.
Entrega
Comprar em lugares conhecidos, visitar o estabelecimento para constatar as condições de higiene e os produtos expostos à venda, ajustar as condições de pagamento e adquirir somente o necessário para evitar sobras desnecessárias são algumas dicas para quem quer evitar dor de cabeça na ceia natalina. Por isso, organizar-se como a servidora pública Ana Valéria, 45, pode valer a pena. Ana começou a se planejar há cinco anos, quando sentiu a necessidade de alimentos mais bem preparados. ;Desgastava-me muito cozinhando e, durante a noite, estava cansada. As encomendas foram a minha salvação; relata. Ela costuma ter problemas com atrasos na hora da entrega, mas admite só efetuar pagamentos depois de receber e conferir tudo.
A matéria completa está disponível aqui, para assinantes. Para assinar, clique aqui