Cidades

Terceiro envolvido no crime da 113 é condenado a 62 anos de prisão

O acusado foi condenado pelo homicídio triplamente qualificado, motivação torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa, além de furto. No caso das vítimas, um agravante da idade foi considerado: ambos tinham mais de 60 anos.

Diego Borges/Especial para o Diário de Pernambuco
postado em 06/12/2016 19:25
O Tribunal do Júri de Brasília julgou, nesta terça-feira (6/12), o terceiro acusado do assassinato do ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela, de sua esposa Maria Villela e da funcionária da casa, Francisca Nascimento da Silva em 28 de agosto de 2009. Paulo Cardoso Santana foi condenado a 62 anos e um mês de prisão, sem direito à liberdade. À época, o acusado era comparsa do porteiro Leonardo Campos Alves. O crime aconteceu na 113 Sul.
O acusado foi condenado pelo homicídio triplamente qualificado, por motivação torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa, além de furto. No caso do casal, um agravante da idade foi considerado: ambos tinham mais de 60 anos.

A defesa pediu a absolvição do réu, alegando insuficiência de provas ou a desclassificação do crime para latrocínio. Mas, após a sentença, afirmou que pedirá recursos quanto a decisão.
[SAIBAMAIS]

De acordo com Pedro Calmon, assistente da acusação, a sentença foi satisfatória, mas poderia ter sido mais dura, "nós esperávamos mais. São três homicídios com penas de 20 a 30 anos. Poderíamos ter chegado a uma pena de 80 anos. Mas a aplicação foi segura", afirmou. Até o momento, outras três pessoas foram indiciadas pelo triplo homicídio: Leonardo Campos Alves, Francisco Mairlon Barros Aguiar e a filha primogênita do casal, Adriana Villela. Os dois primeiros foram julgados e condenados. Adriana aguarda recursos.

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