Cidades

Brasilienses se reúnem para compartilhar ideias no quinto TEDx na capital

Em 17 palestras, 700 participantes compartilharam e ouviram ideias inspiradoras e locais. TEDx é baseado em formato propagado pela organização sem fins lucrativos

Alessandra Modzeleski - Especial para o Correio
postado em 17/12/2016 16:23
Gabriel Estrela: 'A gente costuma receber informações sobre sexo de maneira muito higienizada'
Neste sábado (17/12), cerca de 700 brasilienses se encontram no Museu da República para o quinto TEDx na capital. Inspirado no formato da organização sem fins lucrativos TED, o TEDx é organizado independentemente e reúne diferentes pessoas para compartilharem experiências.
Na programação de 10h, palestrantes conversaram com os participantes sobre os mais diversos assuntos, como homossexualidade, vida sexual e preconceito.
Mateus Félix e um grupo quatro pessoas se juntaram para organizar o evento em Brasília. "Busquei os contados da equipe que havia realizado o mais recente evento do tipo que foi o TEDxUnB", relembra. A ajuda essencial para concretizar o projeto foi a de Caroline MacDonald, pois para conseguir uma licença para um evento maior é necessário que o organizador tenha ido a um evento TED. Dessa forma, o grupo conseguiu, pela primeira vez, realizar um TEDx para mais de 100 pessoas.

Brasiliense, Gabriel Estrela, dono do canal Projeto Boa Sorte, é um dos palestrantes e garante que o melhor do projeto é o ambiente. ;As pessoas não sabem quem vai dar a palestra ou qual será o assunto. Elas vêm com a mente aberta e isso é importante para disseminar uma nova ideia, um pensamento;, explica. O Youtuber conversou sobre HIV, sexualidade, homofobia e racismo. ;A gente costuma receber informações sobre sexo de maneira muito ;higienizada;. Isso é algo do cotidiano. Por isso aqui quero falar de uma forma descontraída, gostosa e legal;, garante.

As amigas Sara Lopes e Natasha Macedo contam que foram no evento por assistir sempre as conferências e vídeos na internet do TED. ;É igual ler um livro. Começamos a pensar como uma pessoa diferente;, conta Sara. O acesso ao evento é concorrido. É preciso participar de um processo seletivo, que começou em novembro. Elas lembram que é necessário fazer um texto, explicando porque quer participar e responder questões. ;Eu falei que sempre gostei de lidar com pessoas e conhecê-las, por ser formada em psicologia. Além disso, contei sobre minha experiência com voluntariado e empoderamento de pessoas;, explica Natasha.

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