Cidades

Homenagem à democracia, chama do Panteão só será reacesa em 2017

A pira foi desligada em setembro, após a Defesa Civil constatar vazamento de gás na tubulação

Alessandra Modzeleski - Especial para o Correio, Renato Alves
postado em 19/12/2016 21:45
Monumento em homenagem à liberdade e à democracia, o Panteão da Pátria deveria carregar a chama eterna. Entretanto, desde a última semana de setembro, a pira está apagada. A Defesa Civil solicitou que o espaço fosse interditado em razão de um vazamento de gás na tubulação que alimenta o fogo. De acordo com a Secretaria de Cultura, a manutenção está prevista apenas em 2017, após licitação para encontrar empresa especializada.
Monumento está pichado e não há fogo no local onde deveria estar a chama

;O processo para contratação desse serviço, contudo, é demorado, pois demanda mão de obra muito específica, indisponível em Brasília. Neste momento, a Subsecretaria do Patrimônio Cultural finaliza pesquisas com empresas especializadas para proceder com a reparação;, informou a pasta.


[SAIBAMAIS]A chama fica ao lado do prédio projetado por Oscar Niemeyer. A forma do monumento sugere a imagem de uma pomba e, dentro, abrigo um rico acervo, além de uma exposição permanente que homenageia os heróis nacionais, com o Mural da Liberdade, de Athos Bulcão; o Painel da Inconfidência Mineira, de João Câmara; o Vitral, de Marianne Peretti; e o Livro de Aço dos Heróis Nacionais.

Os nomes dos homenageados constam no "Livro de Aço", também chamado "Livro dos Heróis da Pátria", o qual lhes confere o status de "herói nacional".

Patrocinado pela Fundação Bradesco e doado ao governo brasileiro durante a gestão de José Sarney, o Panteão foi inaugurado em 7 de setembro de 1986. O espaço integra o Centro Cultural Três Poderes.

O Panteão foi tombado em 2007, pelo Iphan, com outras 34 obras de Oscar Niemeyer, em homenagem aos seus 100 anos.

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