Cidades

Empresa de festas infantis quebra e não entrega serviços a 40 clientes

Clientes da Jump Joy pretendem entrar com processo na Justiça para reaver valores pagos à empresa. Dono afirmou que a um grupo de pais que fechamento é consequência da crise econômica

Priscilla Miranda*
postado em 06/01/2017 16:30
A sede da empresa fica na 512 Sul
Mais uma loja de referência na realização de eventos de Brasília fechou e ao menos 40 clientes ficaram no prejuízo. Dessa vez, um empreendimento especializado em festas infantins. As mães souberam do fechamento da empresa por meio de uma postagem de uma das clientes da Jump Joy no Facebook. No texto, a mulher, que mora nos Estados Unidos e viria ao Brasil para comemorar o aniversário de 5 anos da filha, demonstra preocupação e faz um desabafo. ;Estou desesperada! Já estava tudo comprado aqui para essa festa! Passagens para o Brasil inclusive!”, escreveu.

Ela compartilhou ainda o e-mail que recebeu da empresa informando que a festa que estava marcada para 12 de março não poderia ser realizada ;em virtude de ocorrências alheias [à vontade da empresa];.
O comunicado deixa claro que não haveria a ;possibilidade de ressarcir os prejuízos que eventualmente possam decorrer da falta dos serviços contratados;, mas que a empresa oferecerá uma proposta para compensar ;os percalços decorrentes dessa situação;.

Os pais e mães estão entrando com processo na Justiça para obter ressarcimento. O boletim conjunto começou a ser registrado na tarde da última quinta-feira (5/1), quando os clientes tomaram conhecimento do problema.
Alguns pais chegaram a ir até a sede da empresa, na 512 Sul, ainda na tarde de quinta-feira. "[Fomos] para conversar com o proprietário e, depois de muito custo, ele nos atendeu", afirmou a analista de sistemas Adriana de Carvalho Evangelista Oliveira, 36 anos.

Em um dos vídeos feitos pelos pais, o dono, Marcus Daniel, procura explicar que um dos motivos do fechamento é a crise econômica. Em outro, ele marca uma assembleia para negociar com os pais em 31 de janeiro.
O Correio tentou contato com Marcus Daniel por telefone, mas as ligações caíram na caixa de mensagens, e aguarda retorno do advogado da empresa.
*Estagiária sob supervisão de Mariana Niederauer

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