Otávio Augusto
postado em 08/01/2017 08:00
[VIDEO1]A gravidez é um capítulo na vida da mulher que acarreta uma série de mudanças no organismo e na rotina. A busca por estabilidade financeira e profissional, além do investimento na vida acadêmica, fez com que uma geração de mulheres optasse por ser mãe na faixa dos 30 anos ; o comportamento ficou popular na década de 1990. A experiência de dar à luz a partir da quarta década de vida tem sido cada vez mais comum. Entre 2005 e 2015, o número de mulheres que engravidou entre 40 e 44 anos na capital federal subiu 184%. Passou de 168 partos, nesta faixa etária, para 477.
Também cresceu expressivamente, segundo dados da Pesquisa anual de Registro Civil do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o índice de partos entre 35 e 39 anos. Saltaram de 912, em 2005, para 2.771 em 2015 ; alta de 203,8%. Num panorama nacional, o Distrito Federal supera a média nacional no índice de crianças nascidas de mães com mais de 30 anos a cada 100 mil habitantes. Ocorreram na cidade 663,7 nascimentos de bebês com mães mais velhas, enquanto no Brasil, foram 471,6 nascimentos. Outras oito unidades da Federação se mantêm acima da média nacional.
Historicamente, as mulheres entre 20 e 24 anos representam a maior proporção de gestações no DF, mas esse cenário começa a ser redesenhado. O estilo de vida e os avanços da medicina ; com técnicas de fertilização cada vez mais apuradas ; são levados em consideração na escolha do momento de constituir família. Especialistas alertam para os riscos da maternidade tardia, mas acreditam que o conceito deve continuar nos próximos anos.
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