Cidades

Vítimas serão ressarcidas após calote em festa de casamento

Empresário de decoração e fotografia Chrisanto Lopes Galvão Netto escapa de condenação por estelionato, mas terá que devolver valor cobrado por serviços não prestados

postado em 12/01/2017 06:00

Segundo o pai, Netto está em depressão e toma remédio para dormir

O empresário de decoração e fotografia de eventos Chrisanto Lopes Galvão Netto foi absolvido pelo juiz da 8; Vara Criminal de Brasília de uma das denúncias de estelionato. A acusação partiu do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) de uma das 21 ações penais que tramitam contra ele na Justiça local. Nesse processo específico, Galvão Netto havia sido acusado de receber à vista R$ 23 mil para decorar a Igreja São Judas Tadeu e o local da festa do casamento de noivos em julho de 2015. Cerca de três meses após o contrato, o decorador não prestou o serviço nem devolveu os valores pagos. A decisão foi divulgada na terça-feira e cabe recurso.



Segundo o MP, Galvão Netto simulou diversos contratos no Distrito Federal, ao receber adiantado pelos serviços. Ele teria embolsado mais de R$ 1,5 milhão, referente à ornamentação de casamentos que deveria organizar. Ainda de acordo com o Ministério Público, o acusado também devia a fornecedores. Com o dinheiro obtido dos contratos, fechou a empresa entre fevereiro e maio de 2015, sem honrar os contratos.

A professora Débora Vasquez Lemos, 36 anos, contratou os serviços de Galvão Netto em outubro de 2011. ;Quando decidi me casar, vi uma decoração dele e gostei. Por isso, acertamos o valor de R$ 35 mil para decoração do salão e das fotos,; contou. Segundo ela, o casamento estava agendado para 12 de junho de 2012. Três meses antes, Débora desistiu da cerimônia e fez acordo para rescindir o contrato, com multa de 20%. O decorador deveria ressarci-la em cinco parcelas.

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