Cidades

Governo do DF inaugura aterro sanitário em Samambaia

Desativação do Lixão da Estrutural vai demorar ao menos um ano e meio

Helena Mader
postado em 17/01/2017 06:03

Inicialmente, o aterro de Samambaia receberá 900 toneladas de lixo por dia: à espera da inauguração dos galpões

O processo de fechamento do Lixão da Estrutural, um dos maiores da América Latina, começa hoje. O governador Rodrigo Rollemberg vai inaugurar o novo aterro do Distrito Federal, em Samambaia, que passará a receber parte dos resíduos produzidos na capital. Mas a desativação completa do lixão vai demorar pelo menos um ano e meio. Para concluir a transferência, é preciso aguardar a conclusão dos galpões de triagem de lixo, onde os catadores vão atuar para separar o material reciclável. Depois de contestações, o GDF conseguiu realizar a licitação e as propostas devem ser abertas em fevereiro. O prazo para conclusão das obras é de pelo menos 18 meses e, até lá, a área da Estrutural continuará em funcionamento.

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A inauguração do novo aterro sanitário é uma das principais vitrines políticas do governador, especialmente por conta do simbolismo que é o fechamento do Lixão da Estrutural. A construção do empreendimento começou na gestão de Agnelo Queiroz, mas o petista não conseguiu concluir a obra. Rollemberg, entretanto, fez a concorrência pública para os galpões, que são indispensáveis para o pleno funcionamento do aterro de Samambaia.

Na primeira fase de operação, o espaço receberá 900 toneladas de rejeitos por dia. O material passará antes pela triagem dos catadores que atuam na Asa Sul, em Ceilândia, Sobradinho e Brazlândia. Diariamente, são coletadas 2,8 mil toneladas de lixo no Distrito Federal. A inauguração dos galpões é indispensável por dois motivos: existe uma questão social, já que 2 mil catadores sobrevivem do trabalho com o lixo, e uma preocupação operacional, porque o despejo sem triagem prévia reduziria expressivamente a vida útil do aterro sanitário.

O diretor-adjunto do Serviço de Limpeza Urbana, Silvano Silvério, explica que o governo começou a pagar uma bolsa de R$ 300 a R$ 900 a catadores para compensar possíveis perdas com a inauguração do empreendimento. ;Em fevereiro, o governo vai mandar um projeto de lei à Câmara Legislativa, contemplando mais 1,2 mil catadores com esse benefício;, conta Silvano.

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