Cidades

Bloco Eduardo e Mônica vai levar rock brasiliense às ruas no carnaval

Fãs de rock agora têm uma alternativa para curtir o carnaval ao som de bandas que nasceram em Brasília

Deborah Fortuna
postado em 17/01/2017 06:03
Rony Meolly (E), Diogo Vilar e Marquinho Vital: os  músicos criaram o  Bloco Eduardo e Mônica para levar os sons do rock ao carnaval de Brasília
Como seria um bloco de carnaval entoado por rock brasiliense? É isso o que propõe o Bloco Eduardo e Mônica, que participa da folia, pela primeira vez, este ano. E já pode escolher a fantasia, comprar o glitter e se preparar para pedalar de ;camelo; até o Setor de Indústrias Gráficas (SIG): a farra tem data marcada para o domingo do feriado, em 26 de fevereiro.

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Inspirado na música de mesmo nome da banda Legião Urbana, o bloco ainda leva para as ruas outros grandes nomes do rock da capital, como Raimundos, Plebe Rude, Capital Inicial e Paralamas do Sucesso. Para agradar a todos, os ritmos das músicas serão variados e o objetivo é que todo folião possa cantar e se divertir com as melodias que animam as festas de diferentes gerações. Segundo o músico e um dos fundadores do projeto, Rony Meolly, de 32 anos, a ideia é diversificar: ;A única coisa que tem de exclusivo nisso tudo é que são músicas de Brasília, mas os estilos são os mais variados;, conta.

A inovação surgiu por parte de um grupo de 12 amigos músicos, que já tocavam e apresentavam as próprias bandas de pop e rock pela cidade. Por acreditarem que o Legião Urbana tem essa ligação especial com a capital ; já que sempre levava o nome da cidade para outros cantos do país ;, o nome do bloco nasceu com a proposta de dar uma nova cara ao festejo. ;A gente sabe que tem muita gente que não curte o carnaval porque são músicas que a galera não se identifica, então, o bloco surgiu daí;, explica o músico Marquinho Vital, de 38 anos, outro idealizador do projeto.

Também teve uma dose de inspiração do grupo carnavalesco Sargento Pimenta, do Rio de Janeiro, que toca uma mistura da banda britânica The Beatles com as marchinhas brasileiras populares. ;Então, por que não fazer uma folia de rock brasileiro?;, questiona Marquinho. Na opinião do também músico Diogo Vilar, 35 anos, a regra do carnaval é a diversão, e é isso que eles pretendem levar a quem for participar. ;Carnaval é juntar um pouco de toda a alegria que o brasileiro e o brasiliense têm e colocar na rua;, explica.

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