postado em 19/01/2017 06:00
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A assistente administrativa Francisca de Menezes, 46 anos, embarcou na Estação Central às 17h42 de ontem. Ao aproximar o cartão à catraca, a surpresa: debitaram-se R$ 4,75, quando o valor correto seria de R$ 3,80. ;Cobrou mais do que deveria;, reclamou Francisca à funcionária do Metrô. Mais cedo, no momento em que chegava à Estação Taguatinga Centro, às 7h, o mesmo havia acontecido. ;Eu esperava que fosse um problema singular, devido à adaptação do sistema. Mas, no fim do dia, deparei-me com o mesmo problema. No fim do mês, isso faz diferença, até porque o transporte público de Brasília não condiz com esse preço;, queixou-se.
A engenheira de telecomunicações Jaqueline Nogueira, 33, enfrentou a mesma dificuldade. Ela, porém, soube da redução no valor das passagens apenas ao chegar ao metrô. ;Vou atrás do ressarcimento. O preço é muito alto para um transporte que tem grandes falhas na área de comodidade. Não temos condições adequadas nos trens;, ressaltou.
Em nota, o Metrô esclareceu que os R$ 4,75 foram cobrados dos cartões recarregados antes da 0h desta quarta-feira. Os usuários que o fizeram devem procurar a bilheteria ou um totem de recarga nos terminais para obter o número de registro e, em seguida, contatar a Ouvidoria, pelo telefone 3353-7373, para solicitar o ressarcimento. O prazo para a resposta do canal de atendimento é de 72 horas. Depois disso, o passageiro deve retornar aos referidos locais e obter o reembolso.
A baixa nos valores dos bilhetes, em vigor desde ontem, deve permanecer até, pelo menos, a próxima terça-feira. É quando o Conselho Especial do Tribunal de Justiça do DF e dos Territórios (TJDFT) analisará a ação direta de inconstitucionalidade ajuizada pelo Executivo local para tentar manter os acréscimos. Na ocasião, o Ministério Público do DF e Territórios se manifestará (MPDFT) sobre os aumentos ; os promotores, no entanto, não adiantaram o posicionamento do órgão.
Apesar da publicação no Diário Oficial do DF do projeto de decreto legislativo que revogou o reajuste das tarifas do transporte público brasiliense ; medida necessária para a efetiva queda dos preços ;, ontem, alguns brasilienses ainda pagavam R$ 5 pela passagem de metrô. A situação decorre do processo de regularização dos cartões Flex e Múltiplo, que fornecem descontos a quem os recarrega com mais de um acesso para ingressar na malha metroviária.
A engenheira de telecomunicações Jaqueline Nogueira, 33, enfrentou a mesma dificuldade. Ela, porém, soube da redução no valor das passagens apenas ao chegar ao metrô. ;Vou atrás do ressarcimento. O preço é muito alto para um transporte que tem grandes falhas na área de comodidade. Não temos condições adequadas nos trens;, ressaltou.
Em nota, o Metrô esclareceu que os R$ 4,75 foram cobrados dos cartões recarregados antes da 0h desta quarta-feira. Os usuários que o fizeram devem procurar a bilheteria ou um totem de recarga nos terminais para obter o número de registro e, em seguida, contatar a Ouvidoria, pelo telefone 3353-7373, para solicitar o ressarcimento. O prazo para a resposta do canal de atendimento é de 72 horas. Depois disso, o passageiro deve retornar aos referidos locais e obter o reembolso.
Regularização
Os passageiros que ingressaram em ônibus ou pagaram os bilhetes em dinheiro desembolsaram os valores vigentes em 2016, antes dos reajustes. Apesar da divulgação da mudança, todos os usuários do transporte público ouvidos pelo Correio souberam dos novos valores apenas na manhã de ontem. É o caso do supervisor de transporte Marcelo Ferreira, 35 anos. O morador do P Sul, em Ceilândia, surpreendeu-se ao pegar um ônibus às 5h. ;Ainda é uma das passagens mais caras do país, e o transporte continua em péssimas condições, mas, pelo menos, a situação está mais equilibrada. Os R$ 2 que economizarei por dia garantem o lanche da manhã. Digamos que o governo nos devolveu o nosso cafezinho;, brincou.A baixa nos valores dos bilhetes, em vigor desde ontem, deve permanecer até, pelo menos, a próxima terça-feira. É quando o Conselho Especial do Tribunal de Justiça do DF e dos Territórios (TJDFT) analisará a ação direta de inconstitucionalidade ajuizada pelo Executivo local para tentar manter os acréscimos. Na ocasião, o Ministério Público do DF e Territórios se manifestará (MPDFT) sobre os aumentos ; os promotores, no entanto, não adiantaram o posicionamento do órgão.