Jornal Correio Braziliense

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Racionamento ainda gera dúvidas em moradores das regiões administrativas

Alguns locais, como o Park Sul, não entram no rodízio, mesmo fazendo parte de uma RA que está com o abastecimento restrito

Em 16 de janeiro, 65% da população do Distrito Federal, em 15 regiões administrativas, começaram a enfrentar o racionamento de água. A interrupção do serviço, no entanto, ainda gera algumas dúvidas em moradores de regiões afetadas e também em outras que não estão no ciclo.

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O Guará é uma das regiões englobadas no rodízio, no entanto, o Park Sul não está incluído no desabastecimento. De acordo com a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), o Park Sul, o SOF Sul e o Parkshopping são áreas abastecidas pelo sistema Santa Maria/Torto, então, não terão o fornecimento de água interrompido pelo racionamento, assim como o Plano Piloto, Lago Norte, Lago Sul, Itapoã e Varjão.

Exemplos como esse do Park Sul acontecem porque, segundo a Caesb, a rede de distruição de água não segue o mesmo padrão das divisões de RA;s do DF. Isso porque muitas regiões administrativas se unificaram e o sistema de distribuição de água segue uma lógica de setorização baseada nos reservatórios da empresa. "Nesse sentido, não é possível isolar o abastecimento de água por região", explica a companhia.

As regiões administrativas que estão no esquema são: Ceilândia Oeste, Recanto das Emas, Riacho Fundo I e II, Vicente Pires, Colônia Agrícola Samambaia, Vila São José, Jóquei, Santa Maria, DVO, Sítio do Gama, Polo JK, Residencial Santa Maria, Gama, Águas Claras, Park Way, Núcleo Bandeirante, C.A. IAPI, Candangolândia, Setor de Postos e Motéis e Metropolitana, Vila Cauhy, Vargem Bonita, Ceilândia Leste, Samambaia, Guará I e II, Polo de Modas, CABS, Lúcio Costa, SQB, CAAC, Taguatinga e Norte Sul, Arniqueiras, Areal, Riacho Fundo I e Concessionárias.

Esses locais são abastecidos pela Barragem do Descoberto, que, nesta sexta-feira, está com 20,07% da capacidade. Nesses locais, as regiões administrativas ficam sem água por 24h. No dia seguinte à interrupção, o abastecimento volta, mas a água deve chegar às torneiras aos poucos, num período de dois dias que a Caesb chama de estabilização. Com isso, é possível que áreas acabem ficando mais de 24 horas sem fornecimento integral. A Caesb informa, ainda, que em regiões altas, a água poderá demorar mais para chegar.