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Veja como ficará o valor das passagens de ônibus e metrô a partir de sábado

As viagens de R$ 2,25 passarão para R$ 2,50 e as que custam R$ 3 vão custar R$ 3,50. Os percursos mais longos, que antes valiam R$ 4, passam para R$ 5

postado em 26/01/2017 14:44
Passageiros reclamam que a alta não é acompanhada de melhorias no serviço
As passagens de ônibus e de metrô voltam a ficar mais caras a partir deste sábado (28/1). As viagens de R$ 2,25 passarão para R$ 2,50 e as que custam R$ 3 vão custar R$ 3,50. Os percursos mais longos, que antes valiam R$ 4, passam para R$ 5.

Os novos valores foram confirmados pela Justiça depois que o Conselho Especial do Tribunal de Justiça do Distrito Federal decidiu, por 15 votos a 6, pela inconstitucionalidade do decreto aprovado pela Câmara Legislativa do DF que suspendia o aumento do preço.

A polêmica em torno do reajuste, no entanto, continua. Na última quarta-feira (25), foi ajuizada uma ação popular contrária à decisão dos desembargadores e, consequentemente, ao aumento da tarifa. O pedido de tutela antecipada é de representantes de entidades sociais e de partidos políticos.

O documento é assinado por integrantes do Raiz Movimento Cidadanista, do Brigadas Populares, do Sindicato dos Economistas, da Juventude do PDT, além do PSol. Caso a Justiça acate o pedido de suspensão dos aumentos, o mérito do processo seria analisado apenas após a concessão da liminar. O texto argumenta que o Palácio do Buriti não cumpriu a diretriz de fixar o valor dos bilhetes.

Passageiros reclamam

Bárbara Martins, 18 anos, é moradora do Guará e usa o transporte público para ir até a faculdade, na Asa Norte. Ela acredita que o preço não condiz com a qualidade do serviço oferecido. "Eu tenho que pagar R$ 8 para ir e voltar e não tenho qualidade na hora de usar o serviço. Os ônibus são cheios, demoram a passar e, às vezes, a estrutura do ônibus é péssima", lamenta.

A estudante ressalta também que o aumento das passagens prejudica os serviços prestados na casa dela. "Lá em casa, temos uma diarista que mora em Samambaia, e é a minha mãe que paga a passagem dela. Sai muto caro", finaliza. Já o estudante Vinicius Di Luna, 21, também reclama do aumento. "A gente sabe que o aumento não vai ser usado para melhorar a qualidade do transporte" afirma.

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