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Servidor do Senado suspeito de assassinato já tinha passagens pela polícia

Argos respondia por injúria, ameaça, lesão corporal e Maria da Penha. Agora, ele é procurado por atirar e matar o empresário Eduardo Montezuma Alves de Lima, 42

Isa Stacciarini, Luiz Calcagno
postado em 30/01/2017 14:58
Argos respondia por injúria, ameaça, lesão corporal e Maria da Penha. Agora, ele é procurado por atirar e matar o empresário Eduardo Montezuma Alves de Lima, 42O servidor público do Senado Federal suspeito de matar um homem após uma discussão em um bar na Asa Norte tem várias passagens pela polícia. Consta contra Argos Madeira da Costa Matos, 57 anos, no sistema da Polícia Civil, acusações de lesão corporal, injúria e ameaça; injúria, ameaça e Maria da Penha e injúria e Maria da Penha. Agora, ele é procurado por atirar e matar o empresário Eduardo Montezuma Alves de Lima, 42. O crime aconteceu entre a noite de domingo (29) e a madrugada desta segunda-feira (30).

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[SAIBAMAIS]Argos está foragido desde que atirou no empresário. Ele fugiu em um Peugeot Sedan. Investigadores acreditam que o homem ainda está no Distrito Federal. Agentes da 2; Delegacia de Polícia (Asa Norte) estão nas ruas para tentar localizar o servidor. Policiais já estiveram em endereços e residências onde o homem poderia estar. A Polícia Legislativa também foi acionada para tentar ajudar em informações sobre a localização do suspeito.

O delegado-chefe responsável pela investigação, Laércio Rosseto, descartou pedir a prisão do servidor caso ele se apresente de forma voluntária até esta terça-feira (31). O caso é tratado como homicídio e, para a polícia, o crime teria sido motivado por ciúmes.

Discussão

O crime aconteceu em frente a uma loja de cosméticos na 312 Norte. O empresário Eduardo Montezuma Alves de Lima, 42 anos, levou um tiro de pistola .380 no peito após discutir com o técnico legislativo Argos Madeira da Costa Matos, 57. A vítima tinha ido procurar a ex-companheira em um bar da região e o servidor do Senado Federal, que se identificou como amigo da mulher, entrou na discussão.

Consta na ocorrência, registrada inicialmente na 5; Delegacia de Polícia (área central de Brasília), que Eduardo teve um relacionamento conjugal com Débora Rodrigues Martins. Eles ficaram juntos por 12 anos, tiveram uma filha e se separaram em dezembro de 2016. Na noite de domingo, a mulher saiu com amigos. Ela estava no Chiquinhos Bar quando o ex-companheiro chegou questionando porque ela não atendia o celular. Ele a chamou para conversar a sós.

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