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A priori, a mortalidade é um pressuposto da existência do ser humano, no qual está implícito o fim, o limite. Entretanto, quando antecede o curso normal da história e se dá de maneira trágica, a dor da perda pode se tornar devastadora ; um fardo pesado e difícil de carregar. Para inúmeras mães que perderam seus filhos e que vivem com esta ferida aberta que nunca cicatriza, ajudar pessoas em situações extremas de angústia é uma forma de exorcizar a dor. Esta prática da solidariedade e do acolhimento, em Brasília, conta com muitas mulheres engajadas em movimentos que procuram unir forças para fazer o bem.
Com a fala calma e pontuada pela delicadeza, a psicopedagoga Cristina Del;Isola, 58, conta a história do Movimento Maria Cláudia pela Paz, criado em março de 2005, três meses após a filha ser tragicamente assassinada. A universitária Maria Cláudia Siqueira Del;Isola foi violentada e morta em 9 de dezembro de 2004. ;O movimento nasceu da minha dor e da solidariedade de muitas pessoas que abraçaram a minha história;, recorda.
Logo após a morte da filha, Cristina se sentiu plenamente acolhida por muitas pessoas que nem conhecia. ;Na missa da Maria Cláudia, tenho muito claro, em minha memória, o quanto fui abraçada e o quanto isto foi importante para mim naquele momento.;
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