Cidades

Egêo Correa de Oliveira, ex-comandante da PMDF, morre em Porto Alegre

O coronel da reserva sofria de insuficiência respiratória e, nos últimos 30 dias, foi hospitalizado mais de três vezes, informou o filho do militar

Margareth Lourenço - Especial para o Correio
postado em 27/02/2017 20:26
O coronel da reserva sofria de insuficiência respiratória e, nos últimos 30 dias, foi hospitalizado mais de três vezes, informou o filho do militar
Morreu, nesta segunda-feira (27/2) pela manhã, em Porto Alegre, o ex-comandante geral da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) Egêo Correa de Oliveira Freitas, 91 anos. O coronel da reserva sofria de insuficiência respiratória e, nos últimos 30 dias, foi hospitalizado mais de três vezes, informou o filho dele Juarez.
Egêo Correa, natural de Lagoa Vermelha (RS), foi o nono comandante da corporação no DF, tendo ocupado o cargo de dezembro de 1979 a julho de 1982. À época que esteve à frente do comando geral da PMDF inaugurou, em julho de 1980, o Núcleo do Regimento de Cavalaria Francisco Rabelo Leite Neto. Ele batizou o nome do núcleo homenageando seu antecessor no comando da PMDF, o coronel Francisco Rabelo Leite Neto, criador e patrono do Regimento de Polícia Montada (RPMon).
Quatro dias antes de sua saída da PMDF o Correio publicou matéria sobre as visitas que fazia às corporações, já em clima de despedida. Na reportagem publicada no dia 29 de julho de 1982, Egêo, que não se separava do seu cachimbo, despedia-se do Batalhão de Polícia de Guardas. Ao deixar a PMDF,o coronel foi promovido a general-de-brigada e transferido para Pelotas, no Rio Grande do Sul.
;Ao assumir o comando da PM ele trocou seu uniforme do Exército pela vestimenta da PM, mas não apenas trocou de uniforme, ele vestiu a camisa da corporação;, reforça o coronel da reserva Rockemback, que foi seu ajudante de ordens na PMDF.
O ex-ajudante de ordens destacou os esforços do ex-comandante em busca de recursos para estruturar a corporação. Destacou ainda o caráter íntegro, leal e dedicado do chefe que se tornou amigo. ;Ele também era muito culto, sensível, educado e ouvia a todos com atenção;, relembra.
Formado pela turma de 1954 na Escola de Equitação do Exército, continuou montando até os 80 anos, conta o filho Juarez. ;Sempre gostou muito de esportes, sendo penta atleta nos jogos do Exército;, diz o filho.
O corpo de Egêo Correa será velado a partir das 9h na capela 2 do Crematório Metropolitano de Porto Alegre. O ex-comandante deixa a esposa, Terezinha, os filhos, Juarez e Amarildes, oito netos e seis bisnetos.
O coronel da reserva sofria de insuficiência respiratória e, nos últimos 30 dias, foi hospitalizado mais de três vezes, informou o filho do militar

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