postado em 28/02/2017 18:09
[FOTO892440]
No último dia de carnaval, o bloquinho Essa boquinha eu já beijei conseguiu reunir um grupo bem diversificado de foliões no Setor Comercial Sul. Ao som de funk nacional e músicas da década de 90, a festa, que se propõe a ser uma das mais inclusivas, feministas e contra o preconceito, fecha com chave de ouro o período carnavalesco da cidade.
Para alguns, a folia não para por aqui. Empolgada, a cineasta Marina Lima, 22 anos, uma das mais purpurinadas da festa, já está com a passagem comprada para passar o pós-carnaval no Rio de Janeiro. ;A festa aqui em Brasília é muito boa, mas quero continuar;, conta. Cheia de brilho dourado no rosto, no colo e nos braços, Marina não sabe definir a fantasia que está usando. ;Já falaram que eu sou o Oscar, sereia e até a Beyoncé. Mas eu só quis encher meu corpo de purpurina mesmo;, admite a cineasta, que tem participado de todos os bloquinhos nos últimos dias.
A amiga, Alexandra Kopp, 21, também cineasta, conta que gastou dois sacos e um tubo de gliter neste carnaval. ;Viemos em todos os blocos, a gente chega cedo e vai migrando. Escolhemos o Essa boquinha eu já beijei por ter essa proposta inclusiva porque, em geral, os bloquinhos estão muito machistas;, critica.