No total, o pastor é acusado de cometer dois estupros em Taguatinga Norte e três em Taguatinga Sul. Os crimes foram praticados em 2014. À época, amostras de sêmen foram coletadas do corpo das vítimas e realizados exames de DNA. O teste inocentou os três suspeitos da polícia.
Então, o perfil genético do sêmen do criminoso foi inserido no Banco de DNA, e o resultado positivo se repetiu três vezes. Depois, em agosto de 2016, foi inserido em um banco nacional de dados e coincidiu com o de um autor de estupro preso em flagrante em Belo Horizonte, em junho de 2015. Esse homem preso na capital mineira era Renato Bandeira.
"Provas irrefutáveis"
"As provas são irrefutáveis", afirmou o delegado Raimundo Vanderly. Segundo ele, três dos crimes dos quais o pastor é suspeito são considerados esclarecidos. Os outros dois continuam em apuração. "Devem também indicar a participação de Renato Bandeira", acrescentou o titular da 21; DP.
O suspeito se disse inocente. Afirmou não se lembrar se estava em Brasília à época dos crimes e que "o tempo vai mostrar a verdade". Sobre a atuação como religioso, Bandeira disse: "Fui preso como pastor, não deixo de ser pastor". O acusado deve ser encaminhado ainda hoje para o Complexo Penitenciário da Papuda. Veja a declaração de Renato Bandeira:
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* Estagiário sob supervisão de Humberto Rezende