Os presidentes de três categorias da Polícia Civil se reunirão em 14 de março, na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), para apresentar proposta de reajuste salarial. Os servidores buscam a paridade com o ganho de policiais federais. Os delegados e agentes reivindicam que os deputados distritais exijam do GDF o aumento.
O Sindicato dos Delegados de Polícia do Distrito Federal (Sindepo-DF), o Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF), e Sindicato dos Peritos Oficiais Criminais do Distrito Federal ; (Sinpoc-DF) convocaram todos os integrantes da Polícia Civil da capital para a Assembleia, que será às 14h30.
[SAIBAMAIS]A categoria argumenta que, em 12 de janeiro de 2017, os integrantes da CLDF assumiram um compromisso de exigir do governador Rodrigo Rollemberg uma proposta de recomposição salarial para os servidores da PCDF. Além disso, lembram que, em 31 de janeiro de 2017, o governador recebeu os sindicatos e prometeu expressamente fazer uma proposta no dia 24 de fevereiro de 2017. Entretanto, em 24 de fevereiro de 2017, o Secretário da Casa Civil, Sérgio Sampaio, informou aos policiais que a proposta seria feita na semana seguinte ao carnaval, postergando novamente.
Em nota, o Sinpol alegou que ;a postergação da solução com categoria tem trazido sérios prejuízos à Segurança Pública do DF. A falta de uma solução definitiva traz ansiedade, frustração e desmotivação ao seio da categoria;.
Proposta negada
A negociação entre a categoria e o GDF se arrasta desde o início do governo de Rodrigo Rollemberg. Em setembro de 2016, o Executivo local apresentou proposta ao movimento, que recusou. O governo ofereceu aumento de 8% em 2018; 7% em 2019; 8% em 2020; e 10% em 2021.
À época, os agentes e os delegados disseram que a tentativa de acordo não garante a paridade com a PF. O secretário da Casa Civil, Sérgio Sampaio, defendeu que no fim do processo de aumento salarial, o impacto seria de R$ 545 milhões para os cofres públicos.