Cidades

Julgamento de deputados envolvidos na Operação Drácon será em 21 de março

A apreciação será feita pelo Conselho Especial do TJDFT. O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) acusa os distritais de receberam propina em cima da destinação da emenda parlamentar

postado em 11/03/2017 12:37
A apreciação será feita pelo Conselho Especial do TJDFT.  O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) acusa os distritais de receberam propina em cima da destinação da emenda parlamentar
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) confirmou para 21 de março a data do julgamento sobre a denúncia da Operação Drácon contra os deputados Celina Leão (PPS), Raimundo Ribeiro (PPS), Cristiano Araújo (PSD), Júlio César(PRB) e Bispo Renato (PR). A apreciação será feita pelo Conselho Especial do TJDFT.
Conforme o Correio adiantou na edição de terça-feira (7/3), o processo está pronto para entrar em pauta. O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) acusa os distritais de receberam propina em cima da destinação da emenda parlamentar que seria para educação, mas foi repassada para a saúde.
Em fevereiro o Conselho Especial determinou o desmembramento para os réus operação sem foro especial. Em decisão proferida pelo relator, José Divino de Oliveira, os envolvidos que não são parlamentares serão julgados pela 8; Vara Criminal de Brasília.
O desembargador justificou que a regra geral admite o processo com as duas condições apenas quando os ;fatos estejam de tal forma relacionados que seja recomendável o julgamento em conjunto;.

Entenda o caso

A operação Drácon apura um esquema de cobrança de propina para aprovação de uma emenda parlamentar destinada a pagamento de empresa na área de saúde. As denúncias sobre um suposto esquema de cobrança de propina para a liberação de dinheiro para empresas de UTIs surgiram em setembro de 2016.
A deputada distrital Liliane Roriz (PTB) gravou conversas com a então presidente da Câmara Legislativa, Celina Leão (PPS), nas quais a chefe do Legislativo teria tratado sobre os recursos para a saúde. Celina e um grupo de distritais da Mesa Diretora teriam exigido dinheiro de empresários para liberar R$ 30 milhões para o pagamento de dívidas de hospitais.

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