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Brasileira integrante de quadrilha que furtava casas é presa na Argentina

Quadrilha era especializada em invadir residências e furtar artigos de luxo. Muitas ações ocorreram em Brasília. Parte do bando foi presa em 6 de março, mas Priscilla Galhego estava foragida

postado em 17/03/2017 15:14

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A brasileira Priscilla Galhego, 36 anos, foi presa em Buenos Aires pela Polícia Federal da Argentina. Segundo autoridades brasileiras, que emitiram à Interpol um aviso de "procurada", ela integrava uma quadrilha que invadiu várias residências no Brasil ; inclusive em Brasília ; e países vizinhos para furtar artigos de luxo. Parte do bando, quatro mulheres e três homens, foi presa em 6 de março.

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Segundo a Polícia Federal brasileira, Priscilla era integrante da quadrilha, que atuou durante mais de 15 anos. Em Brasília, ela teria participado de ao menos um furto, realizado em 16 de janeiro. Os agentes do país vizinho encontraram a suspeita na Rua Bartolomeu Mitre, na capital argentina, e efetuaram a prisão.

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Fuga para a Argentina

Priscilla foi identificada pela polícia do Brasil a partir de imagens de um circuito interno de câmeras, após uma ação no Distrito Federal. A investigação apontou que a mulher faz parte da organização criminosa desbaratada no começo do mês.

A ordem de prisão internacional foi emitida pelo escritório da Interpol em Brasília em 15 de março, com informações emitidas pela embaixada do Brasil em Buenos Aires, que indicava uma fuga da suspeita para o país vizinho. Após o recebimento da denúncia, os detetives da Divisão de Investigação Federal de Fugitivos da Argentina deram início às tarefas de inteligência, que resultaram na detenção da brasileira.

Prejuízo milinário

O prejuízo causado pela quadrilha é imenso. Apenas em Brasília, no furto a um apartamento na Quadra 300 do Sudoeste, em fevereiro deste ano, o bando conseguiu levar R$ 300 mil em joias e dinheiro. Em 2012, a quantia levada de quatro apartamentos foi de cerca de R$ 4 milhões. Os criminosos se vestiam com roupas de ginástica e fingiam estar fazendo caminhada próximo ao local escolhido.

Geralmente, os integrantes passavam pela portaria dos condomínios sem se identificar e subiam para os apartamentos nos andares mais altos. "Esses apartamentos costumam ser os mais caros, consequentemente, os donos têm mais dinheiro. A altura também facilitava o monitoramento dos elevadores para eles não serem surpreendidos pelos moradores", contou na ocasião da primeira prisão o delegado-chefe Fernando César Costa, responsável pela investigação.

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