Cidades

Aluno de escola particular do Sudoeste está infectado com H1N1

O aluno da turma vespertina para alunos de 2 a 3 anos deixou de ir à escola desde quinta-feira da semana passada quando começou a apresentar os primeiros sintomas. Depois, houve a confirmação do diagnóstico

Isa Stacciarini
postado em 20/03/2017 17:36
Uma criança do maternal do Centro de Ensino Candanguinho (Cecan), no Sudoeste, está infectada com a gripe H1N1. O aluno da turma vespertina, para alunos de 2 a 3 anos, deixou de ir à escola desde quinta-feira da semana passada quando começou a apresentar os primeiros sintomas. Depois, houve a confirmação do diagnóstico da infecção. Os pais, que são médicos, apresentaram um exame de laboratório para o colégio que atestava a influenza. Desde então a instituição de ensino enviou um comunicado de alerta sobre doenças infecciosas para famílias. A direção confirmou que, até agora, não há nenhum outro caso de suspeita nem estudantes com sintomas da doença. No entanto, o diagnóstico gerou preocupação de pais.
O aluno da turma vespertina para alunos de 2 a 3 anos deixou de ir à escola desde quinta-feira da semana passada quando começou a apresentar os primeiros sintomas. Depois, houve a confirmação do diagnóstico
Na turma da criança há em torno de 12 alunos. A escola atende discentes do berçário ao ensino médio. Ao todo, são 1.124 estudantes. A vice-diretora da instituição, Virgínia Vargas da Costa, explicou que a escola toma medidas de prevenção desde a época do surto da gripe H1N1, em 2009. Entre as ações está a limpeza dos brinquedos e mobiliários duas vezes ao dia entre o intervalo dos turnos matutino e vespertino, além dos cuidados no refeitório. ;Existe esse caso que a mãe trouxe o resultado laboratorial. A criança não frequenta a escola desde o primeiro sintoma. Pelo contrário, há quatro dias ele não vem. E só vai retornar com uma liberação médica para essa garantia;, explicou.
[SAIBAMAIS] Virgínia ressaltou, ainda, que a escola mantém álcool em gel em todas as dependências da unidade. Professores, funcionários e alunos têm o hábito de utilizá-lo. Os reservatórios são abastecidos de forma recorrente. Inclusive próximo à sala do aluno infectado há um repositório de álcool. ;Temos os melhores produtos para higienização, porque são de última geração. A empresa de manutenção e limpeza é terceirizada e tem um rigor muito grande com os produtos e conhecimento em aplicá-los. Pedimos reforço nesta sala (do aluno diagnosticado) durante este período em que estamos sob cuidado;, destacou.
A Secretaria de Saúde informou que não foi notificada do caso, mas mandaria uma equipe nesta terça-feira (21/3) à escola. Em 2016 133 moradores do Distrito Federal tiveram o diagnóstico confirmado da doença. Dezessete morreram. Em 2015 os registros zeraram e, em 2014, houve 21 casos até novembro e cinco mortes. Mas o período em que houve mais ocorrências foi em 2009, quando a pandemia assolou o mundo e ficou conhecida com gripe suína. No DF houve 336 diagnósticos e 10 óbitos nesta época.

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