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Um grupo de, aproximadamente, 600 manifestantes promoveu uma passeata no início da noite desta sexta-feira (31/3), na Esplanada dos Ministérios, para protestar contra as reformas trabalhista e da Previdência e contra o projeto que autoriza as terceirizações. O objetivo, segundo os organizadores, é fazer um "esquenta" para a greve geral que vai acontecer em 28 de abril.
Por causa da manifestação, as seis faixas da via S1 (Eixo Monumental sentido Congresso Nacional) chegaram a ser interditadas na altura da Biblioteca Nacional de Brasília. O trânisto na área central ficou complicado. Foram registrados engarrafamentos na via S1 e no começo da W3 Sul e Norte e da L2 Sul e Norte. Os manifestantes se dispersaram e a pista foi liberada por volta das 20h.
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Um motorista tentou jogar o carro contra os manifestantes e foi agredido por participantes do protesto. A situação, no entanto, foi controlada pela Polícia Militar e o condutor do veículo foi autuado por dirigir em uma velocidade incompatível para uma manifestação. O carro, por sua vez, foi levado para o depósito.
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Movimentação
Por volta da s17h30, um grupo de manifestantes ocupou o Eixo Monumental. O trânsito ficou parado. Carros e ônibus forçaram passagem mas os veículos acabaram desviando. O eixo foi interditado pelo detran e pela PM.
Os participantes fecharam também a passagem da Asa Norte para a Asa Sul por volta das 17h50. Cerca de 30 policias militares jogaram spray em direção ao vão. Os manifestantes se afastaram mas continuaram a bloquear o Eixo. Cerca de 10 minutos depois, a polícia se afastou dos manifestantes e eles começaram a voltar para a rodoviária.
Durante o período do protesto, distribuíram vários panflitos que, segundo os organizadores, tinham o objetivo de esclarecer à população que os números apresentados pelo governo "são mentirosos" e que se a reforma passar do jeito que foi desenhada pela equipe econômica, as pessoas não vão conseguir se aposentar. Além disso, eles afirmam que a proposta retira vários direitos, como a aposentadoria especial para categorias como policiais e professores.