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Parte goiana da construção de Corumbá segue embargada por investigação

A estimativa é do governador Rodrigo Rollemberg, que visitou as obras do sistema de captação de água, realizadas em conjunto com o Governo de Goiás. O problema é que a parte goiana da construção segue embargada sob suspeita de superfaturamento

Deborah Fortuna
postado em 01/04/2017 08:53
O sistema de Corumbá IV é uma das principais apostas de Rollemberg para o fim da crise hídrica
No mais novo capítulo da crise hídrica na capital, uma nova promessa do Governo do Distrito Federal: as obras do Corumbá IV, iniciadas em 2011, devem ficar prontas até o fim do ano que vem, com o início da fase de testes previsto para setembro de 2018. A ideia é que o novo sistema de captação possa dar um alívio aos reservatórios que abastecem a cidade e é a principal aposta do GDF para encerrar a pior crise de abastecimento de água da história da capital. Entretanto, parte da construção está parada por causa de uma investigação do Ministério Público Federal (MPF). Há suspeita de superfaturamento.
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[SAIBAMAIS]O projeto é idealizado de forma conjunta entre a Empresa de Saneamento de Goiás (Saneago) ; responsável pela captação hídrica e pela construção de 15km da adutora ; e a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), que construirá os outros 15km. O GDF afirmou que pelo menos 65% da obra está concluída. Mas, durante todos esses anos, o sistema sofreu uma série de embargos por falta de recursos, problemas processuais ou decisões judiciais. ;Nós estamos fazendo todos os esforços junto ao Governo de Goiás, no sentido de garantir a retomada da parte da Saneago para que todo o sistema esteja em operação no fim do ano que vem;, afirmou o governador Rodrigo Rollemberg, em visita ao local.

A estimativa é que o sistema custe R$ 540 milhões e beneficie 1,3 milhão de pessoas nas duas unidades federativas. Além disso, o objetivo é que essa distribuição amplie em 70% a capacidade do abastecimento do DF. A captação será de 5,6 mil litros por segundo, divididos igualmente entre as duas regiões. ;Não Há outro manancial no DF que esteja em condições de proporcionar 2,8 mil litros por segundo. Essa obra é necessária;, comentou o presidente da Caesb, Maurício Luduvice.

No DF, os moradores do Gama, de Santa Maria e do Recanto das Emas farão parte da mudança. Já em Goiás, as regiões abastecidas vão ser as da Cidade Ocidental, de Luziânia, do Novo Gama e de Valparaíso. A captação da água bruta ocorrerá no reservatório da barragem de Corumbá IV, e será bombeada até a Estação de Tratamento de Água de Valparaíso, a 28km do ponto inicial. Depois, chegará ao DF e ao Entorno.
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