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Crise motiva debate sobre o bom uso da água, diz Hélder Barbalho

Em seminário promovido pelo Correio, o ministro da Integração Nacional, Hélder Barbalho, defendeu uso sustentável da água e destacou ações da pasta para o setor

Christiana Suppa - Especial para o Correio
postado em 11/04/2017 13:57

O ministro da Integração Nacional, Hélder Barbalho, fala e gesticula em seminário promovido pelo Correio Braziliense

O ministro da Integração Nacional, Hélder Barbalho, ressaltou os esforços da pasta na importante tarefa de levar água a quem precisa e elogiou a iniciativa do Correio na realização do seminário O desafio hídrico e os preparativos para o 8; Fórum Mundial da Água, produzido em parceria com a Adasa. ;É de extrema valia para as discussões do hoje, para as reflexões sobre o ontem e para que possamos prever e preservar o amanhã.;

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Barbalho admitiu que existe um passivo de políticas públicas que poderiam ter evitado que se chegasse ao estágio atual, mas ressaltou que, ao mesmo tempo, a crise é um motivador para as várias áreas do governo debaterem a boa utilização da água.

São Francisco e Lago Paranoá


Como a crise hídrica não é uma realidade somente do Distrito Federal, hoje o Ministério da Integração Nacional possui investimentos na ordem de R$ 7 bilhões. Entre eles, a transposição do Rio São Francisco, que chega nesta quarta-feira (12/4) à Bacia do Boqueirão, na Paraíba, beneficiando mais de 900 mil pessoas. Com a conclusão do projeto de transposição, a previsão é atender 12 milhões de brasileiros nos próximos 10 anos.

O ministro falou também sobre a ajuda que o ministério proporciona a municípios e unidades da federação por meio das medidas emergenciais, como a concedida ao GDF para captação de água do Lago Paranoá. ;Essas medidas são atendidas sob demanda, quando é comprovado que existe uma emergência ou um colapso instalado ou em vias de se instalar;, explicou.

Uma medida ainda executada pela pasta e que o ministro espera que as próximas gerações não tenham de presenciar é a Operação Carro Pipa, realizada pelo Exército com cerca de 6.900 caminhões que abastecem zonas rurais do Nordeste. ;É uma operação altamente custosa, que, só em março, custou R$ 90 milhões aos cofres públicos. Mas, enquanto não existir uma solução definitiva para essas populações não ficarem sem água, é necessária.;

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