postado em 18/04/2017 09:23
O Tribunal do Júri de Ceilândia condenou todos os três envolvidos no assassinato do ex-funcionário da Poupex James de Castro Henriques, 46 anos na época. Segundo o júri, a ex-mulher, o namorado dela, e o filho da vítima tiveram participação no crime, que ocorreu em janeiro de 2016. Eles foram condenados pelos crimes de homicídio duplamento qualificado, por motivo torpe -ou seja, vergonho, imoral-por uso de recursos que dificultou a defesa da vítima, destruição de cadáver e fraude processual.
A ex-mulher de James, Cristiane de Oliveira Henriques foi condenada a 21 anos e cinco meses de prisão. Ela já tinha sete passagens pela polícia por furto e estelionato. O namorado, Edilon Alves da Cruz pegou pena de 15 anos e seis meses. E o filho da vítima, James de Castro Henriques Júnior teve pena de 16 anos de prisão pela participação no homicídio do pai. Eles ficarão em regime fechado, e estão proibidos de recorrerem em liberdade.
As defesas dos réus tentaram argumentar as teses negando a autoria dos crimes, insufiência probatória, necessidade de absolviação, legítima defesa e ausência de qualificadoras. Mas, os jurados entenderam que o crime foi realizado como descrito na pronúncia do Ministério Público.
Relembre o caso
O corpo de James foi encontrado cabornizado dentro do porta-malas do próprio carro em janeiro do ano passado. Ele teria sido atraído até o local do crime pelo filho, quando foi atacado por Edilon. O autor do crime o matou com golpes. Segundo informações do delegado responsável pelo caso, Cristiane teria mandado matar a vítima para receber o dinheiro do seguro de vida.
Eles colocaram o corpo da vítima dentro do carro e colocaram fogo no automóvel, tentando esconder o crime. Na época, uma testemunha contou ao delegado que viu o companheiro da mulher dirigindo o carro do servidor no dia em que ele desapareceu.
James era analista da Associação de Poupança e Empréstimo (Poupex) e morador de Águas Claras.