Um incêndio atingiu o hotel Golden Tulip Brasília Alvorada na noite deste domingo (23/4). O fogo começou no terceiro andar, em um apartamento no Bloco A. Todos os hóspedes, inclusive os que estavam nos blocos ao lado, foram orientados a deixar o local. O Corpo de Bombeiros conseguiu extinguir as chamas rapidamente e a entrada nos edifícios próximos foi liberada. O primeiro, o segundo e o terceiro andares do prédio em que aconteceu o acidente continuaram interditados durante a noite e serão liberados aos poucos. Ninguém se feriu.
Segundo a moradora do apartamento em que ocorreu o acidente, a servidora pública aposentada Tânia Cristina Marotta, 72 anos, o fogo começou em um armário, provavelmente causado por um fósforo que ela teria acendido. A mulher conta que só percebeu as chamas depois que tinham atingido um edredon. A filha dela também estava no apartamento, mas nenhuma das duas ficou ferida. O laudo dos bombeiros, que deve ficar pronto em até 30 dias, apontará com mais precisão as causas do incêndio. A perícia no local será feita nesta segunda-feira (24). De acordo com a corporação, parte do armário ficou destruído.
Apesar das chamas não terem avançado pelo edifício, a fumaça tomou conta da recepção e os demais andares do bloco do empreendimento, localizado no Setor de Hotéis e Turismo Norte (SHTN), às margens do Lago Paranoá. Tânia, que mora no local há sete anos, reclama que nenhum alarme contra incêndio foi acionado e afirma que tentou apagar as chamas com os extintores disponíveis no andar.
Outros moradores e hóspedes aguardaram do lado de fora o trabalho dos bombeiros. O pernambucano Alvanir Feitosa, 61 anos, que está acomodado no local desde a última quinta-feira, foi surpreendido quando viu a fumaça ao chegar de um passeio. "Quando cheguei, a fumaça já estava tomando conta do apartamento. Mesmo o meu quarto não sendo no mesmo bloco do que foi atingido pelo fogo, os funcionários do hotel passaram a orientação para aguardar do lado de fora. Disseram que, devido à proximidade com uma das cozinhas do prédio, poderia haver um risco de explosão, mesmo que mínimo", relatou.
O Correio entrou em contato com o Golden Tulip para saber sobre o funcionamento do sistema de incêndio do local, porém, funcionários repassaram um telefone da gerência do Rio de Janeiro, que até a publicação desta reportagem, não atendeu as ligações.
Incêndio no Setor Hoteleiro