Jornal Correio Braziliense

Cidades

Sete pessoas são presas com 10 kg de drogas e armas em Taguatinga

Investigação que durou cerca de seis meses foi iniciada com denúncias anônimas de que residência servia de ponto de venda de drogas. Dois adolescentes foram apreendidos

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Sete pessoas, entre elas seis homens e uma mulher, foram presas, nessa terça-feira (25/4), suspeitas de tráfico de drogas em Taguatinga. Durante a ação, a Polícia Civil (PCDF) apreendeu 10 quilos de drogas, armas de uso restrito, munições, bicicletas, um carro e uma motocicleta. No local havia venda de cerveja e cigarro para disfarçar o comércio de entorpecentes, de acordo com a PCDF. As prisões ocorreram após denúncias de que na QNL 16 havia um ponto de venda de entorpecentes. Entre os presos está o traficante E.E.T., 51 anos, investigado como o líder do grupo e pelo estupro de uma jovem. Dois adolescentes também foram apreendidos.

[SAIBAMAIS]Segundo o delegado chefe da 17; Delegacia de Polícia (Taguatinga), Joás Rosa de Souza, os policiais encontraram uma adolescente de 13 anos na residência. Ela relatou, em depoimento, que frequentava a casa e vendia drogas em troca de presentes e dinheiro. A jovem contou ainda que praticava sexo com o traficante, mesmo sendo menor de idade.

Investigação

A Polícia Civil afirma que investigou a atuação dos criminosos no local por cerca de seis meses, após as primeiras denúncias. "Para caracterizar o crime de tráfico de drogas, nós fizemos algumas filmagens antes, para mostrar ao judiciário e ao MP (Ministério Público) que ali existe um local especifico para o comércio de drogas. E com as imagens isso fica claro", explicou o delegado.

Durante a abordagem, os agentes receberam a informação, também de forma anônima através do serviço 197, de que a residência que fica à frente do local suspeito servia de apoio para a quadrilha. Lá, eles encontraram parte do material apreendido.

Os sete presos foram autuados por tráfico de drogas, associação ao trafico, receptação, e porte de armas de uso permitido e de uso restrito. O líder da quadrilha também responderá por estupro de vulnerável. As penas podem chegar a até 30 anos de prisão.