A falta de transporte público impediu muitos funcionários de chegarem ao trabalho. Principalmente os que moram no entorno. Com isso, o comércio ficou prejudicado.
Leia mais notícias em Cidades
A vendedora Sara Nunes, 23 anos, mora em Águas Lindas e só conseguiu chegar ao trabalho porque pegou carona com um vizinho que trabalha em uma loja vizinha à ótica na qual ela é funcionária. "Para voltar, será mais difícil. Meu vizinho vai mais cedo, às 15h e eu só são às 18h. Vou depender de piratas que são mais caros e em menor quantidade.
O comércio do Paranoá está todo aberto, mas são poucas as pessoas nas ruas. A dona de casa Ana Rodrigues, 52, não enfrentou fila na caixa do supermercado. "Em dia normal , levaria trinta minutos. Hoje, gastei somente um terço deste tempo", comentou. Para Ana, esta sexta-feira está mais com cara de feriado. Ela vai aproveitar o resto deste dia para descansar.
O Sindicato do Comércio Varejista do Distrito Federal (Sindivarejista) afirma que quem foi trabalhar usou Uber, táxi, transporte pirata e vans. Algumas lojas também mandaram pegar os funcionários em casa.
Os comerciantes que decidiram abrir as lojas na Rodoviária também sofreram. Eles relataram que o fraco movimento surpreendeu. Geruza Lima, 24, que tem uma loja de roupas próximo à estação de metrô, não conseguiu vender nada. ;Pra gente aqui é um dia perdido, porque não teve movimentação nenhuma desde a manhã. Eu sabia da paralisação mas não achava que seria desse jeito;, conta
*Estagiária sob supervisão de Adriana Bernardes