Cidades

Terceiro e último envolvido em suposto racha se apresenta à polícia

Eraldo José Cavalcante Pereira compareu à 1ª DP na tarde desta segunda-feira. Os irmãos Fabiana e Noé, também suspeitos de envolvimento no crime, já presentaram esclarecimentos aos investigadores

Marina Adorno - Especial para o Correio, Isa Stacciarini
postado em 01/05/2017 16:56
Eraldo chegando à 1ª DP na companhia de seu advogado
O motorista do terceiro carro supostamente envolvido no "racha" que matou duas pessoas, no domingo (30/4), na L4 Sul já se apresentou às autoridades policiais do DF. No fim da tarde desta segunda-feira (1;/5), Eraldo José Cavalcante Pereira, motorista do veículo modelo Jetta e cor prata, compareceu à 1; Delegacia de Polícia (Asa Sul), onde presta depoimento neste momento. A polícia ainda apura qual será, de fato, a responsabilidade criminosa dos envolvidos.

Segundo o delegado adjunto da 1; DP, Ataliba Neto, existe a possibilidade de os responsáveis responderem ou por homicídio culposo de trânsito (quando não há intenção de matar) com agravante pelo possível "pega", ou por homicídio doloso (quando se assume a intenção de matar), ou pelo próprio "racha" como resultado morte.
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O investigador explica que o crime é muito técnico e que é necessário entender toda a dinâmica do acidente, como ele aconteceu, antes de dar qualquer parecer. "Estamos checando todas essas informações para saber qual o crime melhor se adequa. Se ficar comprovado o racha, quem responderá serão os dois envolvidos (Eraldo e Fabiana). Se comprovar só o homicídio, quem responderia seria apenas o motorista do veículo que causou o acidente (Eraldo);, explicou.
De acordo com o Ataliba, o carro conduzido por Eraldo foi o único que, de fato, atingiu o Ford Fiesta de cor vermelha, onde estavam Cleusa Maria Cayres, de 69 anos, e o filho Ricardo Clemente Cayres, 46. Os dois morreram na hora. Depois de colidir com o carro da família, o Jetta conduzido por Eraldo teria, ainda, colidido com o Cruze, tirando a motorista Fabiana de Albuquerque Oliveira da avenida.

Tanto Fabiana quanto o irmão, Noé Albuquerque Oliveira, 42 anos, já prestaram esclarecimentos à polícia. "O depoimento [de Eraldo] é mais uma oportunidade dele vir, se defender e mostrar sua boa fé em responder o processo sob pena de responder a uma prisão preventiva;, alegou o delegado.

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