Cidades

Falso policial é preso durante tentativa de estelionato

Homem estava fardado e apresentou documentos de um ex-policial militar, que já tinha pelo menos seis passagens pela polícia, sendo uma delas por homicídio

postado em 05/05/2017 19:47

Homem estava fardado e apresentou documentos de um ex-policial militar, que já tinha pelo menos seis passagens pela polícia, sendo uma delas por homicídio

Um falso policial foi preso em flagrante na tarde desta sexta-feira (5/5) ao tentar comprar a motocicleta de um subtenente do 25; Batalhão da Polícia Militar (Park Way). O homem apresentou uma carteira de motorista no nome do ex-policial militar Renato Wilson Martins Silveira, expulso da corporação em 2006, mas a identidade pode ser falsa. A 21; DP (Taguatinga Sul) está à frente das investigações.

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Segundo a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), o ex-militar Renato Wilson tem passagem por homicídio, furto e quatro por ameaça. O tenente Georgio, do 25; Batalhão afirma que só um exame datiloscópico poderá confirmar se o homem é realmente quem ele diz ser. "Ainda não sabemos se o cidadão se trata de um policial expulso da corporação em 2006 ou se ele usava os documentos desse ex-PM", afirma.

O caso

O suspeito teve conhecimento do anúncio da moto que o subtenente havia colocado à venda por meio da internet. Os dois marcaram um encontro para definir os detalhes da compra e o suposto policial apareceu fardado, portando uma arma. Ao ver o objeto, e perceber que era uma pistola de brinquedo, o subtenente, que não teve o nome divulgado, desconfiou. Disfarçadamente, pediu que o homem o acompanhasse até o local onde a moto estaria.

Durante o percurso, o subtenente fez perguntas ao possível falso policial e notou que as informações estavam desconexas. Ao perceber que se aproximavam do 25; Batalhão de Polícia Militar, o homem tentou sair do veículo, mas foi rendido pelo militar, que chamou reforços.

O tenente Geórgio acrescenta que o acusado foi preso em flagrante e que a polícia ainda apura como a farda foi obtida. "O delegado já declarou a prisão por uso indevido de uniforme de servidor público e por usurpação de função pública. O documento apresentado parece ser verdadeiro, mas ainda não temos como afirmar porque, como a intenção era praticar um crime de estelionato, ele podia estar com um documento falso", conclui.

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