Cidades

Empresário Nenê Constantino será julgado na próxima segunda-feira

Ele e mais quatro acusados Respondem pelos crimes de homicídio qualificado e oferecimento de vantagem a testemunha

postado em 05/05/2017 20:31

Nenê Constantino

O Tribunal do Júri de Taguatinga iniciará, na próxima segunda-feira (8/5), a partir das 9h, de Constantino de Oliveira, 86 anos, conhecido como Nenê, e mais quatro acusados. Os réus respondem pelos crimes de homicídio qualificado e oferecimento de vantagem a testemunha. O processo corre em segredo de justiça. A informação foi divulgada na tarde desta sexta-feira (5/5), pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT).

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O julgamento estava marcado para 20 de março, mas foi interrompido e remarcado para esta segunda. A audiência foi adiada a pedido do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, por conta do pequeno prazo dado aos promotores para analisarem documentos incluídos no processo pela defesa.

O caso

O empresário, ex-proprietário da Gol, responde a processo na Justiça brasiliense pelo assassinato do líder comunitário Márcio Leonardo de Sousa Brito, 27 anos, que morreu baleado em 12 de outubro de 2001. Ele era morador de uma propriedade da antiga Viação Pioneira, em Taguatinga.

Nenê Constantino já foi julgado e absolvido em outra ação, que tratava da tentativa de homicídio de seu ex-genro, Eduardo Queiroz Alves. Ele foi inocentado em 16 de agosto de 2015, depois de ser julgado pelo Tribunal do Júri de Brasília. O júri analisou a denúncia do Ministério Público, segundo a qual, em 2008, Constantino teria contratado José Humberto, outro réu na ação, por meio do policial militar reformado Antônio Andrade, para matar Eduardo. Na ocasião, Humberto teria atirado diversas vezes contra o carro da vítima, que sobreviveu.

[SAIBAMAIS]A tentativa de homicídio aconteceu em uma rua próxima a um ponto de embarque e desembarque de passageiros, no Setor de Garagens e Concessionárias de Veículos, no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA). A desavença entre Constantino e Eduardo teria sido originada pela insatisfação do empresário quanto à condução dos negócios da família pelo, hoje, ex-genro. A divisão de bens entre Eduardo e a filha de Constantino também seria outra razão para o desentendimento.

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