Luiz Calcagno
postado em 08/05/2017 12:38
O pedido de adiamento do júri feito pela defesa de Vanderlei Batista foi negado. O julgamento decidirá o destino do empresário Constantino e de outros quatro réus acusados pelo assassinato do ex-líder comunitário Márcio Leonardo de Sousa Brito.
A defesa propôs, ainda, um desmembramento do processo, caso os outros defensores discordem da medida. A defesa de Nenê Constantino, por sua vez, pediu um novo sorteio do júri, sob o argumento de que haveria muitos suplentes. A Justiça indeferiu os dois pedidos.
Agora, o juiz João Marcos Guimarães Silva retomou o julgamento de Nenê Constantino e dos outros quatro réus. A primeira testemunha ouvida foi a delegada Mabel Faria, chefe do Departamento de Polícia Especializada. Ela esteve à frente do caso em 2009, quando chefiava a Coordenação de Repressão de Crimes Contra a Vida, hoje Divisão de Homicídios. Ao todo, 15 foram convocadas, duas por condução coercitiva. O Ministério Público do Distrito Federal e a defesa dos réus dispensaram cinco delas.
Serão julgados pelo assassinato do ex-líder comunitário Márcio Leonardo de Sousa Brito, o empresário Nenê Constantino, acusado de ser o mandante do crime, além de Vanderlei Batista, João Alcides Miranda, Victor Bethoônico de Forestino e João Marques.
O suposto assassino, Manuel Tavares, já morreu. Dos outros cinco, João Marques é o único que está preso, acusado de tentar assassinar a própria mulher, em Pernambuco. A última tentativa de julgamento aconteceu em 20 de março último. O processo está na Justiça desde 2002 e o assassinato aconteceu em 12 de outubro de 2001.
Entenda o caso
[SAIBAMAIS]Nenê Constantino e mais quatro acusados respondem pelo assassinato de Márcio Leonardo de Sousa Brito. Ele era líder comunitário e foi morto a tiros em 12 de outubro de 2001. Márcio morava em uma propriedade da antiga Viação Pioneira, empresa de ônibus também pertencente ao empresário de aviação. Os réus serão julgados por homicídio qualificado e oferecimento de vantagem a testemunha.