Terminaram, na noite desta terça-feira (9/5), os interrogatórios dos acusados de matar o líder comunitário Márcio Leandro de Sousa Brito, assassinado com três tiros em 12 de outubro de 2001, durante negociações de desocupação de uma garagem da empresa de ônibus Pioneira. Estão no banco dos réus o empresário e fundador da Gol, Constantino de Oliveira, o Nenê Constantino, o genro dele Victor Foresti, além de João Alcides Miranda e João Marques.
Nenê e os outros réus respondem por homicídio e favorecimento de testemunhas. O julgamento continuará amanhã, às 9h, com a sustentação oral do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). A expectativa é que a sessão avance noite adentro, podendo chegar à madrugada de quinta-feira (11/5).
[SAIBAMAIS]Todos os réus negaram as acusações e tentaram, em algum ponto, descaracterizar as investigações policiais. O relato de João Marques, que teria sido contratado para executar a vítima, mas tercerizou o serviço, foi o mais contundente deles, embora tenha sido, também, o depoimento mais curto. Ele disse, dentre outras coisas, que a delegada à frente do caso, Mabel Faria, teria dito que o indiciaria por pedofilia caso ele não confirmasse as acusações. Mabel foi uma das testemunhas ouvidas no julgamento na segunda-feira (8/5).