postado em 11/05/2017 06:00
Dois relatórios gerais distintos passarão pelo crivo da CPI da Saúde na manhã de hoje. Os distritais Robério Negreiros (PSDB), Wasny de Roure (PT) e Wellington Luiz (PMDB) elaboraram um voto à parte, que resgata nomes poupados pelo relator Lira (PHS) em relatório apresentado na quinta-feira passada. Entre eles está o do secretário de Saúde, Humberto Fonseca. Os deputados alvos da Operação Drácon, no entanto, continuarão de fora.
Apesar da nova peça, bastidores apontam para a aprovação do relatório de Lira por 4 votos a 3. O cenário muda apenas se um dos outros três distritais governistas ; Agaciel Maia (PR), Luzia de Paula (PSB) e Sandra Faraj (SD) ; faltar. Nesse caso, o placar ficaria empatado e o presidente da CPI da Saúde, Wellington Luiz, daria vitória ao próprio relatório com o voto de Minerva.
O novo documento pede a instauração de um processo de apuração disciplinar para investigar a responsabilidade de Humberto Fonseca no descredenciamento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) pelo Ministério da Saúde. Ficaram de fora dos dois relatórios Bispo Renato Andrade (PR), Celina Leão (PPS), Cristiano Araújo (PSD), Julio Cesar (PRB) e Raimundo Ribeiro (PPS), réus por corrupção passiva no Conselho Especial do Tribunal de Justiça do DF e dos Territórios (TJDFT), devido à suposta cobrança de propina em troca da liberação de emendas parlamentares ao pagamento de dívidas do governo com UTIs.