postado em 18/05/2017 10:50
A Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos da Polícia Civil (DRFV/PCDF) deflagrou operação contra roubo e furto de motocicletas na manhã desta quinta-feira (18/5). Os agentes cumprem 21 mandados judiciais -sendo seis de prisão preventiva, três de prisão temporária e 12 de busca e apreensão -, em Ceilândia, Samambaia, Taguatinga, Recanto das Emas, no Distrito Federal e em Águas Lindas de Goiás. A ação policial foi batizada de Operação Brutus.
Os policiais prenderam sete pessoas até momento. Ainda foram apreendidas vários equipamentos utilizados no crime. Alguns veículos estão sendo vistoriados. Segundo a corporação, os suspeitos estão envolvidos no roubo e no furto, na encomenda, na receptação e na adulteração das motocicletas.
As investigações duraram aproximadamente seis meses. Em 24 de novembro de 2016, foram presos e autuados em flagrante cinco pessoas pela DRFV. Na ocasião, cerca de 12 motos, um automóvel e os materiais utilizados no crime foram apreendidos. Nove documentos veiculares falsos também foram encontrados com os criminosos e três Certificados de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV).
Já em 19 de janeiro deste ano, os agentes cumpriram mais três mandados de prisão preventiva. Nessa fase da operação, foram presos os criminosos que eram responsáveis por receptarem e falsificarem os documentos relativos aos veículos roubados. Os policiais também apreenderam veículos clonados e roubados e computadores com documentos falsos de veículos.
A investigação chegou até um dos principais participantes de um crime em 29 de março deste ano. Ele confessou a autoria de diversos delitos. Segundo o delegado Marco Aurélio, as investigações demonstraram a constituição de um grupo criminoso especializado, estruturado e com divisão de tarefas, com atuação interestadual.
A DRFV informou que as motos eram oferecidas e comercializadas junto a terceiros, receptadores, que já sabiam a origem ilícita do veículo. Elas eram repassadas por valores entre R$ 700 e R$ 1.200 dependendo do modelo. As motocicletas que eram adulteradas e ganhavam um documento falso eram comercializadas entre R$ 3 mil e R$ 4 mil.