Cidades

Quatro empresas ainda não cumpriram acordo e rodoviários podem parar

Apenas uma das cinco empresas que circulam no DF quitou as pendências com os funcionários. Trabalhadores ameaçam greve por tempo indeterminado

postado em 23/05/2017 15:14
Apenas uma das cinco empresas que circulam no DF quitou as pendências com os funcionários. Trabalhadores ameaçam greve por tempo indeterminado

Os brasilienses correm o risco de ficar sem ônibus nesta quarta-feira (24/5). Quatro das cinco empresas que circulam no Distrito Federal ainda não depositaram os 40% dos salários nem o auxílio-alimentação dos rodoviários, segundo o sindicato que representa os trabalhadores. A data limite estipulada no acordo com a categoria é esta terça-feira (23).

De acordo com o Sindicato dos Rodoviários, a primeira parte do acordo, que consistia na liberação das cestas básicas, foi cumprida na segunda-feira (22), mas, até agora, apenas a empresa Piracicabana quitou a segunda parte do compromisso. Segundo a assessoria do sindicato, se o pagamento não entrar na conta dos trabalhadores, não haverá ônibus na cidade amanhã.

Em nota, a Secretaria de Mobilidade informou que o governo de Brasília tem cumprido o cronograma de pagamento acertado com as empresas no ano passado. E ressalta que, neste ano, está providenciando o pagamento da dívida de R$ 88 milhões referente a 2015.
[SAIBAMAIS]A pasta acrescenta ainda que há uma dívida de R$ 56 milhões referente a 2016, que também está sendo negociada com as empresas que operam o Sistema de Transporte Público Coletivo (STPC). "Em relação às despesas correntes do mês, estas estão sendo pagas, tanto diariamente (vale transporte e cartão cidadão), quanto mensalmente. Só em maio, por exemplo, já houve um repasse de R$ 34 milhões às empresas, restando ao governo repassar R$ 11 milhões referente ao mês de março, o que quita os débitos de 2017", afirmou no texto.
Em relação ao não pagamento dos funcionários, a pasta esclarece que compete às empresas garantir o repasse dos salários e demais encargos trabalhistas. O Correio entrou em contato com a Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiro (Transit) e aguarda retorno.

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