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postado em 26/05/2017 17:32
Há quatro anos, Marcos dos Santos, de 22 anos, conhecia João Pedro Mansur, de 23 anos, graças a muitos amigos que tinham em comum ; mas os rapazes nunca se conheceram pessoalmente. Foi quando esse encontro, há tanto tempo adiado, aconteceu: com cada um em seu projeto solo, tocando em um evento.
"Foi engraçado, porque a gente se encontrou e ele já falou ;vamos tocar, vou te mostrar as músicas que tenho;", lembra o baterista Marcos dos Santos, ao Correio. "A gente marcou dois dias depois na casa dele, ele me mostrou algumas músicas, curtimos, e decidimos fazer a banda", conta. "Três dias depois que a gente se conheceu, a gente já resolveu fazer a Marrakitá. Na época, chamei meu primo Jota pra tocar baixo, e nós tínhamos um terceiro amigo, o Carlinhos, que tocava guitarra. Juntamos, formamos a banda ali mesmo e já gostamos do resultado", explica o baterista.
Sobre a grande sintonia entre os integrantes, Marcos dos Santos explica que foi um desafio, pois a banda surgiu e eles ainda não tinham intimidade. "Chegamos, tocamos e gostamos. Foi tudo muito natural." Admitem, também, uma certa dificuldade em escolher um nome para a banda, no começo. "A gente queria um nome que não significasse nada, fosse puramente sonoro e que pudéssemos mudar o significado da palavra quando nos apresentássemos", explica o baterista.

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Mas, nada disso não aconteceu conforme o esperado ; tudo porque a mãe do guitarrista da banda é filipina e ele entendia um pouco do linguajar local. "Uma das pouquíssimas coisas que ele falava era ;Mahal kita;, que significa ;Eu te amo;. Aí a gente pensou em fazer tipo isso, só que mais brasileiro", explica. Perguntado se a palavra filipina significava algo para a banda, ele diz: "O ideal era para ninguém saber disso, porque a gente queria algo puramente sonoro e ignorar o real significado, mas acabou que a gente se amarrou no jeito que se fala isso."
A banda pode facilmente ser contatada através das redes sociais, como o Facebook, Twitter e Instagram. O primeiro álbum do grupo, intitulado "Ao Vivo Em Casa", foi filmado dentro da residência de um dos integrantes e está disponível no YouTube. "O curioso desse primeiro disco é que o João compôs quatro das seis músicas num intervalo de dois dias, que foi o tempo que a gente demorou pra se encontrar e decidiu formar a banda", afirma Marcos.
Já o segundo disco chama "Coisas Selvagens", e o baterista o resume como "mais maduro", além de estar disponível no aplicativo de streaming de músicas Spotify. "Especialmente nesse último trabalho, conseguimos colocar várias influências musicais nossas, como Daniel Santiago, Pedro Martins, e Rodrigo Bezerra", comenta o cantor João Pedro Mansur.

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