postado em 31/05/2017 21:18
A Polícia Civil está em busca de um homem de 47 anos acusado de incendiar uma casa de madeirite no último sábado (27/5), no Gama. Edson Moraes da Silva, 47 anos, teria discutido com a mulher e, logo em seguida, ateado fogo ao local, onde os dois moravam com um criança de 9 anos. Antes do fato, o suspeito ainda teria ameaçado a mulher com uma faca. Ela acabou socorrida por vizinhos.
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A vítima, que mantinha relacionamento com o autor do crime há pelo menos cinco anos, contou que o companheiro chegou embriagado em casa. "Ele chegou discutindo e insinuando que eu o estaria traindo. Tivemos uma breve discussão e, depois disso, ele quebrou um aparelho de som, pegou uma faca na cozinha e ameaçou tirar minha vida. Eu corri para a casa de uma vizinha", detalhou. Em seguida, o homem colocou fogo na casa.
A vítima, que mantinha relacionamento com o autor do crime há pelo menos cinco anos, contou que o companheiro chegou embriagado em casa. "Ele chegou discutindo e insinuando que eu o estaria traindo. Tivemos uma breve discussão e, depois disso, ele quebrou um aparelho de som, pegou uma faca na cozinha e ameaçou tirar minha vida. Eu corri para a casa de uma vizinha", detalhou. Em seguida, o homem colocou fogo na casa.
A casa de madeirite fica na região da Ponte Alta, no Gama. Vizinhos tentaram ajudar no combate às chamas e o Corpo de Bombeiros também foi acionado, porém o fogo consumiu todo o local. "Só deu tempo do meu filho e pegar a mochila da escola dele. Perdemos tudo, só fiquei com a roupa do corpo", conta a vítima. A mulher sinalizou que o companheiro vinha apresentando um comportamento agressivo, mas não imaginou que algo tão grave poderia acontecer. "Ele nunca me bateu. Toda vez que tínhamos alguma discussão ele quebrava algum objeto. Tinha dito para ele há pouco tempo que se a situação continuasse, íamos nos separar. É aterrorizante o que ele fez."
A mulher registrou ocorrência de Maria da Penha na 20; Delegacia de Polícia (Gama), responsável pela investigação do caso. Até a publicação desta reportagem, o suspeito ainda não havia sido encontrado pelos investigadores. A Vara de Família do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios concedeu medida protetiva à vítima. A determinação é de que o autor mantenha distância de 200m dela.