Cidades

Sequestradora de bebê no Hran, Gesianna é transferida para a Colmeia

Advogada da suspeita entrou com um pedido de liberdade provisória no Tribunal de Justiça do DF, mas a resposta deve sair nessa sexta-feira

Luiz Calcagno
postado em 08/06/2017 19:05
Advogada da suspeita entrou com um pedido de liberdade provisória no Tribunal de Justiça do DF, mas a resposta deve sair nessa sexta-feira A mulher acusada de roubar uma criança no ambulatório do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) já está na Penitenciária Feminina do Distrito Federal, mais conhecida como Colmeia. A informação é da Divisão de Comunicação da Polícia Civil. Gesianna de Oliveira Alencar, 25 anos, responde por subtração de incapaz com intenção de colocar a criança em uma família substituta, com pena que varia de dois a seis anos de prisão. Ela foi presa nessa quarta-feira (7/6), quando chegava em casa com o bebê Jhony Júnior, filho de Sara Maria da Silva, 18 anos. O crime aconteceu na última terça (6/6).

[SAIBAMAIS] A advogada de Gesianna, Leda Rodrigues Rincon, entrou com um pedido de liberdade provisória no Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDFT) na tarde desta quinta-feira (7/6). A resposta deve sair nessa sexta-feira (9). Caso o juiz negue, a criminalista afirma que apelará para a segunda instância, com um pedido de habeas-corpus. ;Mantê-la presa na situação psicológica que ela se encontra seria ainda pior. Ela precisa de atendimento psiquiátrico e tão logo deixe a penitenciária, parentes a colocarão em uma clínica;, explica a defensora.

O juiz do Núcleo de Audiência de Custódia do TJDFT, Aragonê Nunes Fernandes, solicitou à Vara de Execuções Penais que a acusada passe por uma análise psiquiátrica que ateste a sua condição. Aragonê converteu, no início da manhã, a prisão em flagrante de Gesianna em preventiva, embora a defesa e o Ministério Público tenha pedido a conversão em liberdade provisória com medidas restritivas, dentre elas, não se aproximar de Jhony ou dos pais e nem do Hran.

Na visão do juiz, "a gravidade concreta do caso espelha a sua periculosidade social". Para Aragonê, o fato de ela ter subtraído o bebê de dentro do hospital, iludido familiares e declarado identidade falsa para fugir da ação do estado é um complicador que impede que ela continue em liberdade, mesmo que a situação particular da acusada seja favorável;, já que ela é réu primária, tem endereço fixo e sua família contribuiu com as investigações.

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