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Um dia após ser hackeada, página do GDF ainda tem mensagem contra Temer

Até as 19h45 desta segunda-feira, quem procurasse por Governo de Brasília no Google, se deparava com ofensas direcionadas ao presidente; GDF afirma já ter corrigido o problema

Até as 19h45 desta segunda-feira (12/6), quem procurasse por Governo de Brasília no buscador, se deparava com a seguinte descrição: "Estado de Brasília. Não pretendo começar isso com um discurso clichê de fora temer, mas primeiramente pau no seu cu Michel Temer e para toda sua bancada [sic]".

Procurada pela reportagem, a Secretaria de Comunicação informou que já corrigiu o problema. No entanto, a correção só entra no ar depois que for indexada pelo Google, o que pode demorar um tempo. A pasta afirma que não houve um novo ataque.
No domingo (11/6), algumas páginas administradas pela Casa Civil do GDF foram invadidas e receberam mensagens ofensivas direcionadas a Temer. Uma imagem do presidente à frente de uma figura que seria um demônio também foi publicada nos sites atacados. Em nota, a Casa Civil informou já ter identificado o problema e disse estar trabalhando em configurações de segurança para evitar novos ataques. A pasta garantiu ainda que os hackers não tiveram acesso a dados públicos.


Confira, na íntegra, a nota divulgada no domingo (11/6):


"O governo de Brasília informa que as equipes de Tecnologia da Informação da Secretaria da Casa Civil, Relações Institucionais e Sociais e da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão atuaram com agilidade assim que parte dos sites do governo foram hackeados. O problema foi identificado e novas configurações de segurança estão sendo implementadas para evitar novos ataques.

Vale esclarecer que o episódio de hoje é chamado de pichação de sites e que não houve acesso a nenhum dado público. As páginas das Administrações Regionais, da Orla Livre e o portal Brasília estão fora do ar e serão normalizados o mais brevemente possível.

O ataque de hoje em nada se relaciona ao novo Datacenter do governo, cuja ampliação aumentou a capacidade física de armazenamento de dados, além de ampliar a segurança ao acesso físico de servidores. A invasão de hoje está relacionada a parte lógica (uso de softwares) e não de hardwares, como é o caso do Datacenter."