Cidades

Enquete: 54% dos leitores do Correio apoiam Instituto Hospital de Base

Projeto entrou para a pauta de votação da Câmara Legislativa do Distrito Federal nesta terça-feira, sob protestos do lado de fora do prédio

postado em 20/06/2017 18:53
Projeto entrou para a pauta de votação da Câmara Legislativa do Distrito Federal nesta terça-feira, sob protestos do lado de fora do prédio
Uma enquete feita pelo Correio mostra que 54% dos leitores são a favor do projeto de lei que transforma o Hospital de Base de Brasília em um instituto, gerido por um conselho e presidido pelo secretário de Saúde do Distrito Federal. A proposta entrou na pauta de votação da Câmara Legislativa do DF nesta terça-feira (20/6). A pesquisa, que teve início na manhã de segunda-feira (19/6), foi finalizada no início da noite e teve 6.167 votos.
Se o Projeto de Lei 1486/2017 for aprovado, a gestão do Hospital de Base (HBDF) passará para uma pessoa jurídica, sem fins lucrativos. O centro médico, no entanto, continuaria público e o custeio, com um orçamento de R$ 550 milhões, seria responsabilidade do Estado. Referência em tratamentos de trauma, o Base seria comandado pelos Conselhos Administrativo (com nove membros) e Fiscal (com três integrantes) e pela Diretoria Executiva.
O projeto de criação do Instituto Hospital de Base é do Executivo, encabeçado por Rollemberg e o secretário de Saúde, Humberto Fonseca
O dia de votação está sendo marcado por protesto. Mais de 300 pessoas se concentraram em frente à CLDF para tentar entrar no plenário. Foram distribuídas 200 senhas para a entrada. Com clima de revolta, manifestantes exibiram cartazes e gritam palavras de ordem como "O Base é do SUS". A Polícia Militar faz a segurança no local com 120 homens, quatro ônibus e três carros.

"Nós esperamos que os deputados, depois dessa repercussão negativa, mudem os votos e analisem o projeto friamente e não politicamente. O embate será duro, já que temos praticamente um empate técnico. Se os deputados tiverem consciência, o Instituto será reprovado", comentou Jorge Viana de Souza, vice-presidente do Sindicato dos Técnicos de Enfermagem.
Embasado pelas diretrizes descritas na proposta, o governo do DF promete acabar com a burocracia que rege o setor de saúde pública em Brasília ; onde a compra de materiais pode levar anos ; e promover, assim, um atendimento mais ágil e eficaz. O projeto já havia sido discutido na Casa por três comissões permanentes: Educação, Saúde e Cultura; Economia, Orçamento e Finanças; e Constituição e Justiça.

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