Casado com Cléa Caputo Bastos desde 1954, construiu, com a companheira, uma família de nove filhos, 23 netos e três bisnetos. Em 1962, surgiu a oportunidade de entrar para o Poder Judiciário, como juiz suplente do Tribunal Regional do Trabalho da 3; Região. Quem assinou o decreto de nomeação de Maurício foi o ex-presidente João Goulart. Naquele tribunal, ele serviu em novembro de 1972. No mesmo mês, a família Caputo Bastos se mudou para Brasília. Maurício também dava aulas na antiga Associação de Ensino Universitário do DF (AEUDF), hoje Centro Universitário do DF (UDF). Em um ano, foi escolhido como paraninfo por cinco turmas de cursos ; administração, economia, direito, contabilidade e pedagogia.
Para Bastos, que mora em Brasília há mais de 40 anos, o título, concedido pela Câmara, ;é de encher a alma e o coração;. ;Foi uma noite gloriosa, onde recebi, com muita humildade, essa denominação;, afirma. ;É uma enorme honra saber que ainda foi por unanimidade, e quero repartir tudo isso com minha esposa, que é mais credora que eu, um exemplo de mulher;, completa.
A sessão solene de outorga solicitada pelo deputado Wellington Luiz (PMDB) ocorreu na última segunda-feira. Estiveram presentes diversas autoridades, como o vice-presidente do STF, José Antônio Dias Toffoli, o vice-presidente do STJ, Humberto Martins, o ministro da Justiça, Torquato Jardim, o corregedor do Tribunal de Justiça do DF José Cruz Macedo, e o presidente da OAB no DF, Juliano Costa Couto.