A Tigresa Laila, da Fundação Zoológico de Brasília, morreu de falência renal no início da manhã de sábado (24/6). O animal tinha 21 anos e passava por tratamentos. De acordo com o diretor do Zoológico, Gerson Norberto, o grande felino sinalizava problemas de saúde. Passou por um exame completo há cerca de 40 dias e, à época, veterinários alteraram a medicação que ele tomava.
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De acordo com Gerson, a tigresa deixou dois grandes legados para a instituição. "Um é genético. Ela ajudou muito na reprodução da espécie em cativeiro e tem filhotes em vários zoos do país", lembrou. O outro é educativo. "Com ela, conseguíamos apresentar toda a problemática dos animais em vida livre, a exemplo do tigre, na Índia, e o risco de extinção que eles sofrem", enumerou o gestor.
Os tratadores, ainda de acordo com o diretor, estão abalados. "Não tem jeito. Quem trabalha com o animal por quatro ou cinco anos vai sentir muita falta. Foi um evento natural. Ela era bem-cuidada, estava sendo tratada, medicada, recebendo um suporte hídrico adequado. Mas, por isso, também, há uma sensação de dever cumprido, por terem cuidado tão bem dela. Da mesma forma que um animal doméstico saudável, nossos animais têm uma vida duradoura e se vão", afirmou.