Cidades

Metrô e rodoviários no DF aderem às paralisações contra reformas

Nenhum ônibus ou trem saiu da garagem nesta sexta-feira (30/6), por conta do dia nacional de greves pelo país contra as reformas. Na Rodoviária do Plano Piloto, baias amanheceram vazias

Jacqueline Saraiva
postado em 30/06/2017 06:20

[FOTO968633]

Nenhum ônibus das cinco empresas que atuam no Distrito Federal ou trem da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) saiu das garagens. Desde o começo da manhã desta sexta-feira (30/6), só se via carros particulares nas principais pistas que cortam o DF e ônibus vindos do Entorno do DF. Muitos passageiros se arriscaram em transporte pirata para conseguir chegar ao trabalho.

Leia mais notícias em Cidades

Rodoviários e metroviários são algumas das categorias que prometeram cruzar os braços nesta sexta-feira, em protesto contra a aprovação das reformas trabalhista e da Previdência. A previsão é de que os serviços sejam interrompidos por 24 horas, entre a meia-noite de sexta e a meia-noite de sábado.

[SAIBAMAIS]Alguns passageiros permaneciam nas paradas de ônibus aguardando algum tipo de transporte. Na Rodoviária do Plano Piloto, a movimentação era apenas de pessoas, já que as baias seguiam vazias, sem qualquer tipo de transporte público.

Liminar

Uma liminar judicial obtida pela Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF) determina que ao menos 50% da frota da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) circule. No entanto, nenhum trem do metrô funcionará ao longo de todo o dia. Segundo a companhia, a medida ocorre por questões de segurança. No sábado e domingo (1; e 2/7), o funcionamento será normal: das 6h às 23h30 e das 7h às 19h, respectivamente.

Problemas

Quem precisou sair de Taguatinga Centro para ir ao trabalho ou para casa, passou por alguns problemas na hora de se locomover. Com a paralisação, as paradas de ônibus ficaram cheias de pessoas em busca de caronas ou até mesmo de transporte pirata.


A perfumista Raquel Ferreira dos Santos, 25 anos, precisou de carona para chegar ao trabalho
Aguardando um grupo de colegas do trabalho passar para conseguir carona, a perfumista Raquel Ferreira dos Santos, 25 anos, esperava os amigos chegarem, por volta das 7h50. "Entro 8h no trabalho, lá na 716 Sul. Quando tem paralisação a gente já combina carona entre os colegas, vê quem mora perto um do outro. E chegamos atrasados, não tem muito o que fazer", conta.

Já na Hélio Prates, as paradas estão vazias, diferente do habitual movimento durante a manhã. O trânsito é intenso, mas sem grandes engarrafamentos. Em Taguatinga Sul, o metrô amanheceu de portas fechadas e paradas vazias.

Os ônibus de cooperativas que não aderiram à paralisação passavam lotados nas paradas de ônibus. O problema se intensifica quando o veículo tem destino ao Plano Piloto - eles vão ainda mais cheios. No momento, o trânsito é intenso devido ao número de carros nas vias do DF.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação