Cidades

Professores da rede pública participam de ato contra a reforma trabalhista

Cerca de 100 pessoas acompanham a movimentação; no Centro de Ensino Médio Eit, apenas cinco dos 20 professores foram trabalhar

Gabriella Bertoni - Especial para o Correio, Paula Pires - Especial para o Correio
postado em 30/06/2017 10:37

Cerca de 100 pessoas acompanham a movimentação; no Centro de Ensino Médio Eit, apenas cinco dos 20 professores foram trabalhar

Para reivindicar melhorias na educação do Distrito Federal e o fim das reformas trabalhista e da previdência, professores da rede pública e representantes de várias categorias de trabalhadores participam de um ato na Praça do Relógio, em Taguatinga, na manhã desta sexta-feira (30/6). A Polícia Militar do DF estima que 200 pessoas acompanham a movimentação.

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Para o diretor do Sindicado dos Professores (Sinpro) Cláudio Antunes, esta sexta-feira é dia de luta para não perderem os direitos trabalhistas. "Hoje, por exemplo, uma professora se aposenta com 25 anos de trabalho. A nova lei que acrescentar 10 anos a essa profissão que é desgastante. Não podemos deixar isso acontecer", comentou.

Até as escolas do DF estão paradas nesta greve geral. No Centro de Ensino Médio Eit, apenas cinco dos 20 professores foram trabalhar. A direção informou que, devido à greve no transporte público, os alunos não conseguiram chegar à escola. Por toda a cidade, o ato promete protestos contra as reformas, mas a reunião dos dirigentes das categorias será em Taguatinga.

Cerca de 20% dos alunos do turno da manhã do colégio La Salle, na 907 sul, não compareceram às aulas na manhã de hoje, segundo informou o segurança da escola, Rômulo Santos Barbosa. Ele disse que alguns pais devem estar com medo. "Isso se deve ao fato dos tumultos provocados na última greve. Mas a instituição está com portões abertos desde as 6h45 e estará em funcionamento normal até as 19h", esclareceu.

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