As unidades de saúde do Distrito Federal amanheceram vazias nesta sexta-feira (30/6), por causa da greve geral programada para hoje. Na Emergência do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), somente o ambulatório atendia pacientes durante a manhã, sendo que todos precisavam ter horário prévio marcado. Muitas categorias aderiram à greve, que luta contra as reformas trabalhistas e da previdência, propostas pelo Executivo.
Teresinha de Jesus, 64 anos, portadora do mal de Alzheimer, saiu de casa, em Samambaia, acompanhada do marido e filho, às 6h. A família foi de carro e enfrentou um longo engarrafamento de duas horas para chegar ao Hran no horário marcado - 8h. Ela fez tomografia de crânio. "Graças a Deus, deu tudo certo", afirmou o filho Jose Rogeilson Nunes, de 29.
O que está parado?
Além das unidades de saúde, as escolas também ficaram vazias durante toda a manhã. A maioria dos professores aderiu à paralisação, como também muitos alunos não conseguiram chegar à aula por causa da greve de rodoviários e metroviários. Nenhum ônibus das cinco empresas que atuam no Distrito Federal, ou trem da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) saiu das garagens. Desde o começo da manhã de hoje, apenas carros particulares circularam nas principais pistas que cortam o DF, além de ônibus vindos do Entorno do DF. Muitos passageiros se arriscaram em transporte pirata para conseguir chegar ao trabalho.
Policiais do 1; Batalhão da Polícia do Trânsito (BPTran ) trabalham desde o início da manhã no combate ao transporte irregular de passageiros. Uma equipe de 12 motociclistas, que está no Setor de Diversão Sul, no Conic, já apreendeu mais de dez veículos. Os motoristas e os carros foram encaminhamos para a 5; Delegacia Policial (Asa Norte).