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Prata da Casa: banda Quinto Áz se prepara para gravar o primeiro disco

O rock autoral do quinteto já provocou reclamações de uma vizinha, mas o número de admiradores só cresce

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A banda Quinto Áz surgiu da união de cinco jovens que queriam fazer rock e se divertir. A brincadeira, porém, nunca parou e já são cinco anos de som pesado e cada vez mais fãs, o que estimulou o grupo a gravar o primeiro disco, a partir de agosto.

No cenário movimentado do rock candango, os meninos, todos na casa dos 20 anos, comemoram o fato de já terem se aproximado de alguns de seus ídolos. O vocalista dos Raimundos, Digão, assistiu a uma apresentação da banda em um bar da Asa Norte e publicou uma foto do show em seu Instagram, com elogios ao grupo. Mais recentemente, o Quinto Áz abriu um show da Plebe Rude, outra referência do rock brasiliense.
[SAIBAMAIS]A história do Quinto Áz começou em um show de talentos na escola, em 2012. Assim como aconteceu com diversos grupos da história, o encontro se deu na escola. Em 2011, Carlos Henrique (vocalista), Casen Barboza (guitarrista) e José Weverton (hoje técnico da banda) se reuniram para tocar no auditório do colégio de ensino médio que frequentavam.
Esse projeto inicial perdeu o nome Full Rock, mas ganhou outros integrantes. Hoje, completam o grupo Matheus Fernandes (baixo); Matheus Azevedo, o Azzara (bateria); e Rubens Almeida (guitarra). O objetivo também cresceu: "Viver de música e ser reconhecido. É isso que a gente quer;, conta Azzara.


Pobre vizinha
Os garotos são apreciadores de grandes nomes do rock nacional. Além das bandas brasilienses, admiram artistas como Detonautas e Matanza e não negam, nos shows, os pedidos de "toca Raul". O repertório, porém, é recheado de composições autorais, compostas, principalmente, por Carlos e Rubens. A inspiração vem de experiências pessoais e aparece a qualquer momento. A dupla já compôs dentro de ônibus e Carlos até sonhou com a letra da canção ;Basta acreditar;.

A mãe do baterista Azzara, Ana Azevedo, 44 anos, diz que gosta de rock e apoia a banda, por isso permite que os meninos ensaiem em um cômodo na garagem da casa dela, que ganhou cara de estúdio e proteção acústica, depois que uma vizinha reclamou do barulho. O grupo reconhece que o barulho é intenso. "A gente gosta mesmo é de ver a galera fritando;, diz o "baixista prodígio" Matheus. Vai com calma, Prodígio. Que aumentem os fãs e diminuam os processos!
* Estagiária sob supervisão de HUmberto Rezende.