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Prata da Casa: banda Quinto Áz se prepara para gravar o primeiro disco

O rock autoral do quinteto já provocou reclamações de uma vizinha, mas o número de admiradores só cresce

Hellen Resende*
postado em 07/07/2017 16:39
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A banda Quinto Áz surgiu da união de cinco jovens que queriam fazer rock e se divertir. A brincadeira, porém, nunca parou e já são cinco anos de som pesado e cada vez mais fãs, o que estimulou o grupo a gravar o primeiro disco, a partir de agosto.

No cenário movimentado do rock candango, os meninos, todos na casa dos 20 anos, comemoram o fato de já terem se aproximado de alguns de seus ídolos. O vocalista dos Raimundos, Digão, assistiu a uma apresentação da banda em um bar da Asa Norte e publicou uma foto do show em seu Instagram, com elogios ao grupo. Mais recentemente, o Quinto Áz abriu um show da Plebe Rude, outra referência do rock brasiliense.
[SAIBAMAIS]A história do Quinto Áz começou em um show de talentos na escola, em 2012. Assim como aconteceu com diversos grupos da história, o encontro se deu na escola. Em 2011, Carlos Henrique (vocalista), Casen Barboza (guitarrista) e José Weverton (hoje técnico da banda) se reuniram para tocar no auditório do colégio de ensino médio que frequentavam.
Esse projeto inicial perdeu o nome Full Rock, mas ganhou outros integrantes. Hoje, completam o grupo Matheus Fernandes (baixo); Matheus Azevedo, o Azzara (bateria); e Rubens Almeida (guitarra). O objetivo também cresceu: "Viver de música e ser reconhecido. É isso que a gente quer;, conta Azzara.
Grupo de jovens sentados no gramado. Banda de rock no sol. Instrumentos musicais.

Pobre vizinha
Os garotos são apreciadores de grandes nomes do rock nacional. Além das bandas brasilienses, admiram artistas como Detonautas e Matanza e não negam, nos shows, os pedidos de "toca Raul". O repertório, porém, é recheado de composições autorais, compostas, principalmente, por Carlos e Rubens. A inspiração vem de experiências pessoais e aparece a qualquer momento. A dupla já compôs dentro de ônibus e Carlos até sonhou com a letra da canção ;Basta acreditar;.

A mãe do baterista Azzara, Ana Azevedo, 44 anos, diz que gosta de rock e apoia a banda, por isso permite que os meninos ensaiem em um cômodo na garagem da casa dela, que ganhou cara de estúdio e proteção acústica, depois que uma vizinha reclamou do barulho. O grupo reconhece que o barulho é intenso. "A gente gosta mesmo é de ver a galera fritando;, diz o "baixista prodígio" Matheus. Vai com calma, Prodígio. Que aumentem os fãs e diminuam os processos!
* Estagiária sob supervisão de HUmberto Rezende.

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