Helena Mader, Ana Maria Campos
postado em 09/07/2017 10:50
Um levantamento exclusivo do Correio, feito pelo Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de dados, revela que a avaliação do governador Rodrigo Rollemberg sofre um baque. Entre os entrevistados, 67% consideram a gestão do chefe do Executivo como ruim (18%) ou péssima (49%); e 31% classificam o governo Rollemberg como ótimo (2%), bom (7%) ou regular (22).
Na divisão por faixa etária, os eleitores mais jovens, de 16 a 24 anos, e os mais idosos, acima de 60 anos, são os que têm uma melhor avaliação da administração do socialista.
As estatísticas revelam ainda que o eleitor está pessimista: 50% dos consultados acreditam que, daqui até o fim do mandato, a gestão Rollemberg vai piorar, 31% acham que a situação fica como está, 14% apostam em melhora, e 5% não souberam responder.
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As estatísticas trazem algumas boas notícias para o governador. Dos temas analisados, alguns dos principais programas do GDF estão entre os que tiveram a melhor avaliação do eleitorado. A regularização de lotes, por exemplo, é aprovada por 17,8% dos entrevistados ; tema com maior índice de aprovação. Já o ajuste nas contas públicas, com corte de gastos e suspensão de reajustes, tem o aval de 8,5% do eleitorado.
O levantamento ainda mostrou que o eleitor brasiliense está desiludido com a classe política e pessimista em relação ao futuro da cidade. Entre os cidadãos da capital federal, 91% ainda não sabem responder em quem votariam na disputa pelo Governo do Distrito Federal, o que mostra um cenário de indefinição na corrida eleitoral de 2018. Os moradores de Brasília rejeitam a maioria dos que já se articulam nos bastidores para concorrer ao Palácio do Buriti, mas não conseguem citar possíveis nomes novos, capazes de angariar votos no ano que vem.
A dura realidade para a classe política do DF é revelada por uma ampla pesquisa entre os eleitores, elaborada com exclusividade para o Correio Braziliense. O levantamento foi realizado pelo Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados. Os pesquisadores ouviram 1.000 pessoas em 23 regiões administrativas. A margem de erro é de três pontos percentuais, em um intervalo de confiança de 95%. As entrevistas foram realizadas entre 1; e 5 de julho.